Tarifas dos trens e das barcas vai ter aumento em fevereiro de 2020Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por O Dia
Publicado 30/12/2020 15:28 | Atualizado 30/12/2020 16:25
Rio - A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) aprovou o reajuste de tarifas para trens e barcas a partir de fevereiro de 2021. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (30). Com isso, os passageiros que fazem uso destes meios de transportes sentirão no bolso a mudança.
A tarifa de trens da SuperVia passará de R$ 4,70 para R$ 5,90 a partir do dia 2 de fevereiro. Um aumento de 25,5%. Já a CCR Barcas terá um reajuste de 6,1%, ou seja, a tarifa de R$ 6,50 passará a ser de R$ 6,90. A linha Charitas também terá mudanças, de R$ 18,20 passará a ser R$ 19.
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De acordo com a Agetransp, o reajuste da Supervia foi calculado com base no contrato de concessão, onde o indexador é o IGP-M. O acumulado nos últimos 12 meses alcançou os 25,5%. O órgão informou também que o IGP-M é impactado diretamente pelo progressivo aumento nos preços da cesta básica.
"Em virtude de um reajuste tão expressivo, o Conselho Diretor da Agetransp recomendou ao Governo do Estado Rio de Janeiro a adoção de medidas para a redução dos valores. O Estado do Rio tem um estudo em andamento para a repactuação do contrato de concessão e a adoção de outro índice de reajuste do preço das passagens. Os indexadores são escolhidos pelo poder concedente (Governo do Rio de Janeiro) no lançamento do edital da concessão do serviço. A CCR Barcas teve homologado o reajuste de 6,1%, cujo valor é indexado pelo IPCA", disse em nota.
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Reajuste na tarifa cobrada por taxistas não foi bem recebida 
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A Secretaria Municipal de Transportes do Rio (SMTR) solicitou reajuste na tarifa cobrada por taxistas no Rio na última segunda-feira (29) mas foi duramente criticada pelo prefeito em exercício, o vereador Jorge Felippe (DEM) e pelo Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro (STAMRJ).
O prefeito em exercício pediu à SMTR que torne sem efeito a resolução 3343/2020. "Acreditamos que o aumento do preço agravaria problemas enfrentados pela categoria, ainda mais em meio à pandemia, e reduziria ainda mais o mercado, prejudicando o usuário", declarou o vereador.
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