Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - Erasmo Salomão/Ministério da Saúde
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)Erasmo Salomão/Ministério da Saúde
Por O Dia
Rio - Os documentos da Fiocruz para pedido de uso emergencial da vacina contra o coronavírus seguiram para a próxima fase. A fundação solicitou a aplicação do imunizante desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. Com a chegada dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) importados em meados de janeiro, Fiocruz prevê que a produção da vacina deve começar no dia 20 deste mês.
Por meio de um acordo de transferência de tecnologia, o Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, que fica na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi preparado para processar o IFA e deve entregar o primeiro milhão de doses ao Ministério da Saúde entre 8 e 12 de fevereiro.
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Neste sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciou a triagem dos documentos enviados, que é a checagem feita nas primeiras 24h para saber se constam do pedido todos os dados necessários. A fase seguinte é a análise deles. O prazo total para a agência aprovar ou não o pedido é de dez dias.
Instituto Butantan
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Neste sábado, a Anvisa informou que está incompleta a documentação entregue pelo Instituto Butantan no pedido para uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela própria instituição. Em nota, a Anvisa diz que está em contato com o Butantan para discutir "prazos e cronogramas para apresentação dos dados faltantes". Neste sábado, foram realizadas duas reuniões com as equipes técnicas da agência para tratar da questão.