Corpo de Fernando Iggnácio caído entre os carros no estacionamento de heliporto - Luciano Belford/Agência O Dia
Corpo de Fernando Iggnácio caído entre os carros no estacionamento de heliportoLuciano Belford/Agência O Dia
Por Carolina Freitas
Rio - Na tarde desta quarta-feira, os delegados Roberto Cardoso, diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, e Moysés Santana Gomes, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), disseram, em coletiva à imprensa, que a morte do contraventor Fernando Iggnácio está "praticamente elucidada".
De acordo com Roberto Cardoso, a prisão do cabo da PM, Rodrigo Silva das Neves, um dos suspeitos de participar do crime, foi um passo importante para a investigação. "Agora nós temos certeza de que vamos conseguir avançar positivamente para conseguir elucidar esse crime e a sua motivação. Estamos nesse caso desde o dia do assassinato. É mais um tijolo colocado na construção", afirmou.
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Ao falar sobre a prisão do policial militar, que aconteceu nesta terça-feira em uma pousada em Ilhéus, na Bahia, o delegado Moysés Santana disse que o criminoso fugiu para o Nordeste após agentes encontrarem os fuzis que foram utilizados na execução de Iggnácio.
"Ele não ofereceu resistência. O material que foi apreendido com ele será levado para análise. Acreditamos que com essas apreensões nós consigamos encontrar o paradeiro dos outros autores do homicídio e também ter informações do mandante do crime".
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Vale lembrar que três pessoas continuam foragidas. São elas: O PM de São Paulo Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Otto; o ex-PM do Rio Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, o "Pedrinho", de 29 anos, que é irmão de Otto, e Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o "Farofa", de 25 anos. Eles são considerados foragidos da Justiça.
Moysés disse ainda não saber qual foi a função de Rodrigo Silva no crime. Ao delegado, o PM afirmou que apenas dirigia o carro em que os executores estavam. "Nós iremos apurar a participação de cada um (dos quatro) na execução. Todos já foram identificados. A investigação está bem avançada. Acredito que possamos finalizar o fechamento do mandante em pouco tempo", continuou.
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Ao finalizar, o delegado da DHC afirmou que o PM Rodrigo Silva foi trazido para o estado do Rio de Janeiro para ser ouvido.