
O grupo operava há meses em diversos municípios do país, realizando os crimes de forma estável e planejada com divisão de funções e de tarefas. A atuação do grupo consistia na junção do poder bélico e do controle territorial de narcotraficantes vinculados a uma facção criminosa. Os bandidos contavam, ainda, com a expertise de homens de Santa Catarina em arrombamento dos caixas, cofres e desabilitação dos sistemas de segurança bancários.
Na ocasião dos ataques, os traficantes cercavam os locais usando armas longas, como fuzis, para evitar a chegada de policiais. Em troca, recebiam um percentual dos lucros que eram reinvestidos na "caixinha" da facção para a compra de armamentos e para o financiamento de guerras contra milícias.
Nesta última ação, parcialmente frustrada pela DRF, os bandidos renderam moradores nas imediações do local atacado. As vítimas permaneceram amarradas até a chegada de policiais civis e militares.
As investigações seguem em andamento para a identificação e a prisão das lideranças do tráfico local e dos demais bandidos.