Publicado 01/01/2021 22:25 | Atualizado 01/01/2021 22:25
Rio - Ao comentar a investigação contra seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o presidente Jair Bolsonaro colocou em dúvida a imparcialidade do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). As declarações foram dadas em transmissão ao vivo feita via redes sociais na sexta-feira, 31, à noite.
Flávio foi denunciado pelo MP-RJ em 3 de novembro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa num processo que apura se ele se beneficiou de um esquema de "rachadinha" em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O esquema acontece quando um servidor ou político fica com parte do salário de um funcionário do gabinete.
Ao falar sobre o caso, na sexta-feira, Bolsonaro questionou se o MP-RJ investigaria o filho de um integrante da cúpula da instituição supostamente acusado de tráfico de drogas.
Segundo o presidente, trata-se de um "caso hipotético". "O que aconteceria, MP do Rio de Janeiro? Vocês aprofundariam a investigação ou mandariam o filho dessa autoridade para fora do Brasil e procurariam maneira de arquivar esse inquérito."
O presidente prosseguiu: "Caso hipotético, vamos deixar claro. Caso um filho de uma autoridade entrasse num inquérito da Polícia Civil do Rio e aí um delator tivesse falado que ele participava de tráfico internacional de drogas. O que aconteceria?".
Bolsonaro também falou sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio apontado como operador do esquema e preso desde 19 de junho. "Quase todo dia tocam nesse assunto. Se ele errou, pague por seu crime."
No último dia 15 de dezembro, em entrevista à TV Bandeirantes, ele disse que sempre torceu por um processo "justo" contra seu filho, mas citou "vazamentos" à imprensa para argumentar que isso não ocorre.
Até o fechamento desta reportagem, o MP-RJ não foi localizado para responder aos comentários.
Flávio foi denunciado pelo MP-RJ em 3 de novembro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa num processo que apura se ele se beneficiou de um esquema de "rachadinha" em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O esquema acontece quando um servidor ou político fica com parte do salário de um funcionário do gabinete.
Ao falar sobre o caso, na sexta-feira, Bolsonaro questionou se o MP-RJ investigaria o filho de um integrante da cúpula da instituição supostamente acusado de tráfico de drogas.
Segundo o presidente, trata-se de um "caso hipotético". "O que aconteceria, MP do Rio de Janeiro? Vocês aprofundariam a investigação ou mandariam o filho dessa autoridade para fora do Brasil e procurariam maneira de arquivar esse inquérito."
O presidente prosseguiu: "Caso hipotético, vamos deixar claro. Caso um filho de uma autoridade entrasse num inquérito da Polícia Civil do Rio e aí um delator tivesse falado que ele participava de tráfico internacional de drogas. O que aconteceria?".
Bolsonaro também falou sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio apontado como operador do esquema e preso desde 19 de junho. "Quase todo dia tocam nesse assunto. Se ele errou, pague por seu crime."
No último dia 15 de dezembro, em entrevista à TV Bandeirantes, ele disse que sempre torceu por um processo "justo" contra seu filho, mas citou "vazamentos" à imprensa para argumentar que isso não ocorre.
Até o fechamento desta reportagem, o MP-RJ não foi localizado para responder aos comentários.
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