O ex-prefeito do Rio, Marcelo CrivellaEstefan Radovicz / Agência O Dia
Por O Dia
Publicado 04/01/2021 13:41
Rio - O ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), afastado após suspeitas de lavagem de dinheiro perdeu o foro privilegiado e as investigações do caso conhecido como "QG da Propina" serão comandadas pela Justiça comum, depois do caso retornar para a primeira instância. A determinação foi assinada pela desembargadora do Tribunal de Justiça (TJRJ), Rosa Helena Macedo Guita. A magistrada é a mesma que assinou a decisão da prisão do político no ano passado. 
A previsão é que os autos do processo sejam redistribuídos para a 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado nesta quarta-feira. A decisão só foi emitida após Crivella deixar oficialmente o cargo de prefeito, a partir do dia 1º de Janeiro de 2021.
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 A nove dias de deixar o cargo, ele foi preso em operação do MPRJ e da Polícia Civil, em um desdobramento da investigação do suposto "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. No entanto, no mesmo dia em que foi preso, o ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o ex-prefeito afastado cumprisse prisão domiciliar.
RESIDÊNCIA DE CRIVELLA SEM TELEFONES, TABLETS E INTERNET
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Após quase 24 horas  preso na Cadeia de Benfica, a desembargadora Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Rosa Helena Pena Macedo Guita, determinou nesta quarta-feira, que fosse feita verificação e busca e apreensão na residência do denunciado.
"Retirando os terminais telefônicos fixos, computadores, tablets, laptops, aparelhos de telefone celular e smart tvs, de forma a dar fiel cumprimento à medida", diz um trecho do despacho. Na decisão, a magistrada prossegue as determinações: "Determino ainda seja oficiado às empresas de telefonia fixa e internet a fim de interromperem os respectivos sinais. Determino, por fim, seja providenciada a colocação de dispositivo de monitoramento eletrônico no paciente".
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