Publicado 10/01/2021 07:00
A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) registrou 148 casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes, em 2020, em todo estado do Rio. Dessas, 119 foram encontradas, o que representa 80,41% de localização.
A entidade constatou que a maioria dos desaparecimentos, cerca de 61%, são fugas do lar motivadas por conflitos familiares.
"Observamos que a questão é muito mais social do que de segurança pública. Não há um rapto. A estatística, ao longo dos 25 anos de programa, mostra que na maioria dos casos foi identificado conflitos familiares, resultando em fuga. Até existem casos de subtratação de incapaz feita pela própria família, que é comum em briga de guarda, eventuais casos de homicídio, de afogamentos, mas são a minoria", explicou Luiz Henrique, representante da FIA.
Fora de seus lares e longe da família, crianças e adolescentes podem ficar em situações de risco, expostas à violência e a criminalidade, além de aliciadores. No entanto, segundo Luiz Henrique, em alguns casos, a violência em casa, que pode ser física ou psicológica, é o que motiva a fuga do menor. Para ele, a melhor forma de prevenção nessas situações, é uma ação de política pública na questão intrafamiliar.
"Tem que ter programas de prevenção a essa questão da violência, precisamos de outro planejamento estratégico. Depois a violência que nasceu dentro da própria casa volta a acontecer e pode-se ter uma nova fuga. Em outros casos, a família deixou de tratar essa criança com responsabilidade, autoridade, isso é muito complexo. Mas cada caso de desaparecimento é um caso diferente e que merece toda atenção do poder público, seja a causa social ou de violência", finalizou.
A entidade constatou que a maioria dos desaparecimentos, cerca de 61%, são fugas do lar motivadas por conflitos familiares.
"Observamos que a questão é muito mais social do que de segurança pública. Não há um rapto. A estatística, ao longo dos 25 anos de programa, mostra que na maioria dos casos foi identificado conflitos familiares, resultando em fuga. Até existem casos de subtratação de incapaz feita pela própria família, que é comum em briga de guarda, eventuais casos de homicídio, de afogamentos, mas são a minoria", explicou Luiz Henrique, representante da FIA.
Fora de seus lares e longe da família, crianças e adolescentes podem ficar em situações de risco, expostas à violência e a criminalidade, além de aliciadores. No entanto, segundo Luiz Henrique, em alguns casos, a violência em casa, que pode ser física ou psicológica, é o que motiva a fuga do menor. Para ele, a melhor forma de prevenção nessas situações, é uma ação de política pública na questão intrafamiliar.
"Tem que ter programas de prevenção a essa questão da violência, precisamos de outro planejamento estratégico. Depois a violência que nasceu dentro da própria casa volta a acontecer e pode-se ter uma nova fuga. Em outros casos, a família deixou de tratar essa criança com responsabilidade, autoridade, isso é muito complexo. Mas cada caso de desaparecimento é um caso diferente e que merece toda atenção do poder público, seja a causa social ou de violência", finalizou.
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