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"O episódio da quebra da placa da Marielle na campanha de 2018 foi o que fez Daniel Silveira entrar no radar das pessoas, deu mídia. Não garantiu a eleição, mas o tornou conhecido. A partir da eleição, o PSL rachou e ele se tornou um soldado da família Bolsonaro, mantendo-se fiel ao que pregou durante todo o tempo. Ao contrário de outros, sempre manteve a fala agressiva e beligerante. Talvez tenha apostado num aumento do capital político, em ganhar com os violentos ataques ao STF o apoio do governo, dos eleitores e até de parte do próprio Legislativo. Para seguir em evidência, ele precisa se manter como pitbull. Mas há um preço a pagar pelo caráter extremista. Às vezes, se estica tanto a corda que ela arrebenta. Se for cassado, vai pagar um preço muito alto, mas ninguém pode ser surpreendido pelo comportamento dele. Como candidato, sempre deixou isso claro".