Familiares de Ray Pinto Faria, de 14 anos, acusam a Polícia Militar pela morte do jovem em comunidade na Zona Norte do Rio - Reprodução
Familiares de Ray Pinto Faria, de 14 anos, acusam a Polícia Militar pela morte do jovem em comunidade na Zona Norte do RioReprodução
Por O Dia
Rio - Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizaram, nesta terça-feira, uma perícia no Morro do Fubá, em Campinho, na Zona Norte do Rio, para investigar a morte do adolescente Ray Pinto Faria, de 14 anos. Segundo familiares, o menino estava no portão de casa quando foi abordado e levado por policiais militares na segunda-feira (22).
Os familiares afirmam que passaram algumas horas sem saber do paradeiro de Ray, até receberem a informação de que o adolescente estava no Hospital Municipal Salgado Filho, onde foi encontrado morto por sua mãe.
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O tio de Ray, que não quis se identificar, negou que tenha havido troca de tiros no momento do ferimento e disse que a família não tem condições de realizar o sepultamento. "Os policiais não deram nenhuma assistência. Levaram ele pra outra comunidade, junto com dois corpos que já estavam lá e levaram pro Salgado Filho. Sequer teve amor pela vida de outra pessoa. Ele era menor de idade. Entram na nossa comunidade, fazem arruaça como sempre fizeram, entra na casa de moradores. Aí, dessa vez, vieram e mataram meu sobrinho", criticou o parente em entrevista à ONG Rio de Paz.
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Em nota, a Polícia Militar confirmou que o 1º Comando de Policiamento de Área (CPA) e o Comando de Operações Especiais (COE) atuaram na Zona Norte da cidade do Rio, na segunda-feira (22). Segundo a PM, a operação tinha por objetivo "coibir movimentações de grupos criminosos na região". O adolescente será sepultado nesta quarta-feira às 15h no Cemitério de Irajá.