Cavalo encontrado pela polícia no rancho. Funcionário do local confirmou que Fábio constava como dono do imóvel, mas só no papelReprodução
Por Thuany Dossares
Publicado 22/02/2021 08:00
A Polícia Civil descobriu que o miliciano Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, conseguiu comprar uma fazenda e fazia criação de cavalos, com os lucros que arrecadou das atividades de seu grupo paramilitar. O patrimônio foi descoberto durante investigações sobre os esquemas de lavagem de dinheiro de Tandera, que é apontado como uma das principais lideranças da organização criminosa no Estado do Rio de Janeiro e tem forte atuação na Zona Oeste e em alguns municípios da Baixada Fluminense.
De acordo com investigações da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), o criminoso era proprietário de uma fazenda em Prados Verdes, Nova Iguaçu. Em 2019, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na propriedade que está em nome de outro homem, identificado como Fábio de Souza Lima.
No local, um funcionário da fazenda confirmou que Fábio constava como dono do imóvel só no papel, porque na verdade, ele pertencia a Tandera. Inclusive, um dos 12 cavalos da propriedade foi batizado com o apelido do miliciano. Além dos equinos, a fazenda também contava com sete ovelhas e cinco gansos.
Apreensão
Os policiais apreenderam no imóvel aparelhos celulares, notas promissórias no valor de R$ 1 mil, uma anotação de conta bancária no nome de Tandera e três veículos.
As investigações da delegacia especializada apontam que o miliciano utilizaria pessoas para ocultar seu patrimônio conquistado ilicitamente através das diversas extorsões cometidas por sua organização criminosa na Zona Oeste do Rio.
"Tandera também lavava o dinheiro da milícia em uma empresa de serviços de administração de condomínios, em Santa Cruz, do qual seu nome constava como sócio", informou a Polícia Civil. 
Especializada está de olho
As investigações contra Tandera, um dos principais chefes da milícia do Estado do Rio, é uma das mais de 100 investigações que estão sendo conduzidas pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD). A especializada investiga grupos de milícia, tráfico de drogas e contravenção, para desvendar como esses bandidos lavam o dinheiro do crime e investem sua renda ilícita em patrimônios para despistar a polícia e obter ainda mais lucros.
A especializada integra o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), que conta com um laboratório financeiro, que realiza análises, quebras de sigilo bancário e fiscal e relatórios de inteligência financeira.
A DCOC era um núcleo do Departamento Geral e em 2020 se expandiu, virando uma com setor de inteligência, responsável por análises telemáticas, através de quebras de sigilo telefônico autorizadas pela Justiça.
'Lavanderia' de grana de organizações criminosas
As investigações contra Tandera, um dos principais chefes da milícia do Estado do Rio, é uma das mais de 100 investigações que estão sendo conduzidas pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD). A especializada investiga grupos de milícia, tráfico de drogas e contravenção, para desvendar como esses bandidos lavam o dinheiro do crime e investem sua renda ilícita em patrimônios para despistar a polícia e obter ainda mais lucros.
A especializada integra o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), que conta com um laboratório financeiro, que realiza análises, quebras de sigilo bancário e fiscal e relatórios de inteligência financeira.
A DCOC era um núcleo do Departamento Geral e em 2020 se expandiu, virando uma com setor de inteligência, responsável por análises telemáticas, através de quebras de sigilo telefônico autorizadas pela Justiça.
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