O Pegasus é um software muito avançado e polêmico, por já ter sido usado para espionar celulares e computadores de jornalistas e críticos de governos em todo o mundo.
O Pegasus é um software muito avançado e polêmico, por já ter sido usado para espionar celulares e computadores de jornalistas e críticos de governos em todo o mundo.AFP
Por O Dia
Rio - O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) propôs um projeto de lei que, se aprovado, dificultaria o decreto de lockdown no município do Rio de Janeiro. O projeto, que está previsto para ser votado nesta quinta-feira, estabelece que representantes de diversas categorias deverão ser consultados pela Prefeitura do Rio para decidir pelo endurecimento das regras contra o coronavírus. 
"(...) as entidades representativas dos empregados e empregadores dos estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços do Município do Rio de Janeiro deverão ser convidadas a debater, em conjunto com o Poder Executivo, os critérios de regulação sobre abertura, fechamento e funcionamento de seus estabelecimentos por ocasião da vigência de situações de emergência ou de calamidade pública decretadas por ato normativo prolatado pelo Poder Executivo Municipal", afirma o texto. 
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Coronavírus no Rio 
O prefeito Eduardo Paes (DEM) admitiu que nada está descartado para conter o aumento de internações por Covid-19 no Rio, nem mesmo o fechamento completo da cidade e a adoção de barreiras sanitárias. A fala do prefeito aconteceu durante a inauguração do BioParque, antigo Jardim Zoológico da Quinta da Boa Vista, na Zona Norte. Na sexta-feira (19), a prefeitura divulga um boletim epidemiológico e pode já antecipar novas medidas restritivas. Mas o próximo fim de semana é que será fundamental para avaliar, na próxima segunda-feira, se as regras serão endurecidas, inclusive com ampliação de horário da proibição de permanência na rua, a suspensão de cultos e o fechamento de parte do comércio.
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Nesta quinta-feira, a capital do Rio alcançou o maior número de pacientes internados com covid-19 em hospitais públicos. De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, 637 leitos de UTIs estão ocupados, de um total de 776, representando 95% das vagas disponíveis. Este é o maior número desde o início da pandemia, quando a população ainda podia contar com os leitos dos hospitais de campanha.