Ponto final de linha, no Castelo, Centro do Rio
Ponto final de linha, no Castelo, Centro do RioReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Apesar da promessa do governo federal, os rodoviários, categoria que presta um serviço essencial, ainda estão sem vacina contra a covid-19. Só no Rio de Janeiro, mais de 21 mil trabalhadores do setor esperam a imunização. Movimentos no ABC paulista, Salvador e Fortaleza se reuniram esta semana para exigir providências do Ministério e das secretarias de Saúde.

Motoristas de ônibus costumam ter, diariamente, o contato com aproximadamente 200 pessoas apenas durante as horas de trabalho. Desde o ano passado, o Rio Ônibus faz apelos para acelerar a vacinação dos rodoviários. 

"O transporte público é um serviço essencial muito exigido pela sociedade e pela classe política. É necessário que haja a devida consideração também para com os heróis do transporte, que se mantiveram em atividade inclusive nos períodos de maior incidência da doença e de recomendação de isolamento social, como acontece novamente. São pais e mães de família, que merecem reconhecimento e direito à imunização no primeiro momento", explica o porta-voz do Rio Ônibus, Paulo Valente.
O governo federal ainda vetou o repasse de auxílio financeiro para a categoria, o que aumenta a dificuldade econômica e operacional das empresas. Nos meses de pandemia, diversas empresas de ônibus ficaram no prejuízo econômico, o que gerou atrasos nos pagamentos, demissões e corte de direitos básicos.