Água que chega na residência de moradora de Campo Grande cristalina, mas ainda com gosto de terra
Água que chega na residência de moradora de Campo Grande cristalina, mas ainda com gosto de terraArquivo pessoal
Por O Dia
Rio - A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) divulgou nesta terça-feira o índice de qualidade da água, incluindo os relatórios da concentração de geosmina. Segundo os dados, no dia 23 de março foi registrado o maior índice da presença da substância desde janeiro. 
A companhia alega que, todas as medidas de prevenção à geosmina vem sendo adotadas, apesar de ainda ter sua presença identificada em baixa concentração na água. Segundo a Cedae, mesmo em pouca quantidade, a substância pode alterar gosto e cheiro, apesar de não representar risco à saúde dos consumidores.
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A geosmina é produzida por algas que aumentam devido ao calor, água parada e nutrientes. A Companhia alegou que para combater a substância, dará início a um novo sistema de bombeamento de água do Rio Guandu para a Lagoa Grande. A bomba será implantada antes da captação de água da estação de tratamento e vai renovar a água da lagoa. Ainda segundo a Companhia, esta ação, combinada à aplicação de carvão ativado na entrada de água na estação, deve conter a situação.
A Cedae alega que a solução definitiva para o problema, é uma obra de proteção da tomada de água da Estação Guandu que ainda está em processo de licitação. A intervenção prevê a construção de um dique para impedir que as águas dos rios Ipiranga, Queimados e Poços se misturem às do Rio Guandu antes do ponto de captação de água (vídeo 2). A obra, investimento de aproximadamente R$ 132 milhões, tem duração prevista de 24 meses.