Jairinho e Monique em entrevista ao Domingo Espetacular
Jairinho e Monique em entrevista ao Domingo EspetacularReprodução/TV
Por O Dia
Rio - A defesa do casal Monique Medeiros e Jairo Souza, o Dr. Jairinho, mãe e padrasto do menino Henry Borel, que morreu na madrugada do dia 8 de março na Barra da Tijuca, Zona Oeste, pediu mais uma vez à Justiça que possíveis provas do caso sejam anuladas, segundo informações do G1. O pedido teria sido encaminhado, nesta terça-feira (6), para a 2ª Vara do Tribunal do Júri. O mesmo pedido já havia sido negado pelo Plantão Judiciário na última quinta-feira (1º).
O pedido da defesa afirma que os policiais que realizaram as apreensões no dia 26 de março descumpriram procedimentos legais e apreenderam celulares e computadores dos parentes de Dr. Jairinho e Monique. Além disso, o casal alega que estes familiares não eram citados na ordem judicial de busca e apreensão. O pedido inclui o possível material encontrado nos equipamentos eletrônicos apreendidos pela Polícia Civil.
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Procurada pelo O DIA, a defesa ainda não se posicionou.
Porta-retratos trocados no apartamento do Dr. Jairinho
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Agentes da Polícia Civil do Rio teriam encontrado três porta-retratos com fotos do casal desmontados no chão do quarto de empregada do apartamento do Dr. Jairinho. Os porta-retratos estavam escondidos em uma sacola perto aos produtos de limpeza da lavanderia e foram vistos pelos policiais durante a realização das perícias complementares no imóvel.
Segundo a perícia, no quarto do casal, havia outras três imagens de Dr. Jairinho e Monique com o filho dela, Henry. Peritos suspeitam de que as fotos do casal foram trocadas por imagens de Henry após a morte do menino para reafirmar o depoimento do casal de que a família vivia em harmonia.
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Relembre o caso
Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março na emergência do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca. Segundo o casal, o menino dormia no quarto e foi encontrado pela mãe, desacordado no chão. Na ocasião, a professora Monique relatou aos médicos que ouviu um barulho e foi ver o que tinha acontecido com o filho. Jairinho, que é médico, contou que o enteado não se mexia e o socorreu para a emergência.
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O laudo da necropsia indicou a criança apresentava sinais de violência. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A perícia constatou vários hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica.
A Polícia Civil já ouviu mais de 15 testemunhas. Uma ex-namorada do vereador o denunciou por agressões contra ela e a filha, que na época era menor. Já os médicos que atenderam o casal na madrugada em que Henry morreu disseram que o menino já chegou sem vida no hospital.
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