Delegado diz que prints de conversas revelaram torturas sofridas por Henry Borel
Delegado diz que prints de conversas revelaram torturas sofridas por Henry Borel BIA PERES
Por BEATRIZ PEREZ / ANDERSON JUSTINO
Rio - O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), disse que através de conversas entre a babá de Henry Borel e a mãe dele, foi revelado uma serie de agressões que a criança sofria do padrasto, o vereador Dr. Jairinho. O político e a namorada, a professora Monique Medeiros, foram presos pela morte do menino de 8 anos. Ambos são acusados pelos crimes de tortura e homicídio. 
""Não há a menor duvida de que a própria mãe compactuou com esse crime", enfatizou o delegado.
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Em depoimento, o casal contou a polícia que Henry Borel havia sofrido um acidente dentro do quarto que dormia. A Polícia Civil descartou a hipótese após a pericia apontar falhas nas declarações. 
Ainda segundo o delegado, a babá que cuidava de Henry Borel mentiu em depoimento ao declarar que não sabia da rotina de agressões do padrasto contra a criança.
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"Nós pegamos os prints das conversas e a própria babá conversa com a Monique e explica que Henry estava mancando. Que quando quis dar banho, não deixou lavar a cabeça porque estava com dor. Ficou constatado a rotina de agressões dentro daquele apartamento. Era tudo dentro do quarto", explicou. 
De acordo com as investigações da Polícia Civil, após as sessões de tortura o vereador fazia ameaças contra Henry. 
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"Se você contar, vai ser pior. Você está estragando a vida da sua mãe", conclui Damasceno.