Agora é lei: cartazes de combate à pedofilia e Cyberpedofilia são obrigatórios em escolas
Agora é lei: cartazes de combate à pedofilia e Cyberpedofilia são obrigatórios em escolasReprodução
Por O Dia
Escolas da rede pública e privada, unidades de assistência social, transportes coletivos e escolares, motéis, hotéis, restaurantes, clubes sociais, associações recreativas ou desportivas e outros locais de uso coletivo serão obrigados a afixar cartazes ou letreiros digitais de combate à pedofilia e à Cyberpedofilia, com o objetivo de informar a população sobre os canais de denúncias e informações de utilidade pública.
A medida é uma determinação da lei 9.234/21, sancionada pelo governador em exercício, Cláudio Castro, e publicada no Diário Oficial do Executivo da última sexta-feira, dia 9. A nova regra é de autoria do deputado Coronel Salema (PSD).
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O cartaz ou letreiro deverá trazer a seguinte expressão: "Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são crimes. Denuncie! Disque 100. Disque denúncia (região metropolitana): (21) 2253-1177. Disque denúncia (demais regiões): 0300-253-1177. Ligue para o Conselho Tutelar de sua região".
Segundo a medida, o estabelecimento deverá afixar o cartaz em local perfeitamente visível, contendo os números de telefones para denúncia. Em caso de descumprimento, será aplicada multa ao infrator no valor de R$ 3.705 (1 mil UFIR/RJ), com os valores destinados a ações de proteção aos direitos das crianças e adolescentes vítimas.
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'Anjos Maura de Oliveira'
Além disso, o Poder Executivo poderá desenvolver ações educativas nas escolas públicas e criar o espaço 'Anjos Maura de Oliveira', com o intuito de identificar crianças e adolescentes vítimas de pedofilia, além de formar profissionais de diferentes áreas para que possam operar na prevenção e combate dessas formas de violência.
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O espaço contará com um grupo de apoio de psicólogos, psicanalistas, psiquiatras e assistentes sociais, a fim de realizar o acolhimento, a identificação do abuso praticado contra a vítima e de seus familiares, bem como encaminhá-los aos órgãos de investigação e tratamento psíquico de forma contínua.
"Este projeto é apenas uma etapa de uma série de ações a serem fomentadas pela sociedade civil, cujo objetivo é incentivar as denúncias, já que os pedófilos estão geralmente muito próximos das vítimas", justificou o autor do texto.
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