Clinica da família Deputado Pedro Fernandes Filho, em Irajá, zona norte do Rio. Na foto, de blusa verde, dona Joana Darc
Clinica da família Deputado Pedro Fernandes Filho, em Irajá, zona norte do Rio. Na foto, de blusa verde, dona Joana DarcReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - A taxa de atendimentos na rede de urgência e emergência de casos suspeitos de Covid-19 teve redução na última semana, pelo menos na cidade do Rio. O índice contabiliza a procura da população por atendimento na rede básica em casos suspeitos, tratados como 'síndrome gripal', na forma leve, ou 'Síndrome Respiratória Aguda Grave'. O número de atendimentos na rede básica chegou a bater 541 no dia 5 de abril, mas caiu para 373 atendimentos no início desta semana. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, atribui a leve redução à parada emergencial, que fechou o comércio não essencial por 14 dias.
"A procura de síndrome gripal na atenção primária e pronto atendimento estava aumentando até quinta-feira passada, teve redução e se mantém essa semana. Também começamos a apresentar uma redução de solicitações de internação hospitalares para a central de regulação. Essa redução voltou a acontecer (a última atualização mostra 83 pessoas na fila por um leito). Isso é reflexo dos 14 dias (de parada emergencial)", comentou Soranz.
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A média móvel da procura nas redes de urgência e emergência estava em 529 atendimentos diários no dia 29 de março; 460 no dia 2 de abril; 424 no dia 9 e está em 406. O atendimento diário chegou a bater 573 no dia 22 e estava, até o último dia 11, em 373.
A expectativa é de que a parada emergencial, que durou entre 26 de março e 9 de abril, tenha consequência também na redução de mortes e casos graves. "A gente espera que essa tendência de queda se mantenha, e daqui a 20 dias ela comece a aparecer na redução de óbitos e internações", afirmou Soranz.
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Apesar da leve redução no atendimento básico, a taxa de pessoas em tratamento intensivo permanece em alta. Nesta terça-feira (13), há 745 pessoas em um leito de UTI na rede pública municipal, maior número desde o início da pandemia.