Troca e manutenção de equipamentos custam mais de R$2 milhões
Troca e manutenção de equipamentos custam mais de R$2 milhõesDivulgação/CET-RIO
Por O Dia
Rio - A Companhia de Engenharia de Tráfego do (Cet-Rio) informou, nesta terça-feira que, cerca de 850 placas de sinalização precisam ser substituídas ou restauradas a cada mês na cidade. As trocas e manutenções, com custo médio de R$ 85 mil por mês, ocorrem por causa de atos de vandalismo ou furtos. 
A Companhia afirma que uma tentativa de se evitar o furto é a troca das placas, que hoje são de alumínio e possuem valor comercial, por Painel de Alumínio Composto (formado por um material termoplástico e uma fina lâmina de alumínio de cada lado).
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As novas placas têm características iguais as de alumínio, com a vantagem de serem mais leves além de não possuir nenhum valor comercial e ser economicamente mais barata comparado com o alumínio cru. Para se evitar o vandalismo (pichação) e furto, as mesmas estão sendo instaladas em locais mais altos dificultando o acesso, mas nem com isso diminuindo sua visibilidade. As áreas mais atingidas são em função do tipo de vandalismo conforme detectado através de dados estatísticos. Esses dados são sazonais.
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A região da Zona Sul tem como principal vandalismo a colagem de adesivo em cima das placas dificultando a visualização dos motoristas. A região do Centro e Grande Tijuca têm como principal característica a alteração dos textos que compõem a placa, além de pichação. Já no corredor BRT Transcarioca e Transoeste há uma grande quantidade de furto.
Segundo a CET-Rio, no primeiro trimestre deste ano, foram contabilizadas 4.807 ações de vandalismo. A Companhia destaca que, o furto da placa tem relação com a venda do material, mas que a fiscalização é permanente.
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"Além da equipe de técnicos que fazem especificamente esse tipo de serviço, todos que utilizam viaturas operacionais estão instruídos a comunicar o Centro de Operações Rio quando há constatação de avarias nas placas de sinalização", disse a companhia.
A CET-Rio também destacou que a Gerência de Manutenção de Sinalização (GMS) da empresa busca novas formas e materiais para diminuir o interesse pelo furto da sinalização.
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SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
Os equipamentos que mais sofrem com reposições e manutenções, são: postes, botoeiras, blocos semafóricos, placas e componentes internos dos controladores, cabeamento de alimentação de energia e controladores completos.
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Durante o tempo entre o vandalismo ou furto até a ação da CET-Rio, o cruzamento de vias ou travessia de pedestres fica sem a devida informação semafórica, o que pode colocar em risco a segurança das vias.
Além disso, ainda há os prejuízos para o poder público. Segundo a empresa, a necessidade de reposição destes materiais tem crescido em toda a Cidade.


Nessa semana, mais uma cena de vandalismo nos controladores dos sinais de trânsito foi registrada pelas câmeras da CET- Rio. Desta vez, as ações foram na Avenida Antônio Carlos com a Araújo Porto Alegre e no cruzamento das avenidas Nilo Peçanha com Graça Aranha, no Centro. Nas imagens, é possível ver um homem do lado direito da calçada que caminha até a esquina. Logo após ele vai direto no controlador dos sinais arrancando os fios, destruindo o equipamento e retirando todas as placas eletrônicas deixando o cruzamento apagado.

Para a Presidente da CET-Rio, Simone Costa, essas ações de vandalismo causam prejuízo com o dinheiro público, limitam os investimentos em novos pontos da cidade com problemas de segurança viária e, o mais importante, colocam em risco a vida dos motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.