Witzel chorou duas vezes durante o depoimento
Witzel chorou duas vezes durante o depoimentoLuciano Belford/ Agência O Dia
Por O Dia
Rio - A defesa do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), apresentou, nesta terça-feira, ao Tribunal Especial Misto (TEM) as alegações finais do processo de impeachment. Esta é a última etapa do processo, que será julgado nesta sexta-feira, 30. 
Os advogados de Wizel pediram a absolvição nas acusações de crime de responsabilidade. Além disso, a defesa do governador afastado pediu para que ele não perca os direitos políticos caso seja condenado. 
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Na tarde desta segunda, os advogados também entraram com um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) em que alegam que os anexos da delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santo foram protocolados após a fase de instrução.
Relator do processo de impeachment do governador afastado do Rio, o deputado estadual Waldeck Carneiro (PT) protocolará seu relatório final, na quinta-feira (29), no Tribunal Especial Misto. Caso haja sete votos favoráveis ao afastamento, Witzel estará afastado definitivamente do cargo de governador do Rio.
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Esta não é a primeira vez que a defesa de Wilson Witzel faz um requerimento ao STF. Na semana passada, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido de suspensão do processo de impeachment do governador afastado. A defesa de Witzel argumentou que faltavam peças no processo que julga a destituição do político. Os advogados pediram ao STF que o processo de impeachment recomeçasse com o acréscimo de provas. Na decisão, Moraes afirma o pedido é improcedente já que a defesa do governador afastado esperou que todos os trâmites processuais se completassem para tentar anular o processo.
O Tribunal Especial Misto, que julga o impeachment, é composto pelos desembargadores Teresa Castro Neves, Maria da Glória Bandeira de Mello, Inês da Trindade, José Carlos Maldonado e Fernando Foch e pelos deputados estaduais Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, Alexandre Freitas (Novo), Chico Machado (PSD), Dani Monteiro (PSol) e Carlos Macedo (REP).