Dr. Jairinho é atualmente investigado por agressão a três crianças, incluindo Henry
Além dos casos de violência, delegacia também apura vazamento de foto íntima de uma das ex-namoradas do parlamentar
Por O Dia
Rio - O vereador Dr. Jairinho, além de indiciado pela morte do enteado Henry Borel, de 4 anos, morto no último dia 8 de março, agora também é investigado por tortura contra os filhos de suas duas ex-companheiras. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), também investiga o parlamentar por divulgar uma foto íntima de uma ex-namorada. A imagem foi vazada depois que ela denunciou os casos de violência de Jairo contra a filha.
Os diversos crimes permeiam a vida de um parlamentar que chegou a integrar a Comissão de Ética da Câmara dos vereadores. Hoje, sem partido e afastado de suas funções, Jairinho cumpre prisão temporária em Bangu 8, na cela D. O local é destinado a presos da Operação Lava Jato ou com diploma universitário, como o ex-governador, Sérgio Cabral.
Na denúncia de agressão contra a filha de uma de suas ex-namoradas, há o relato de que, o parlamentar "batia com a cabeça da vítima contra diversos lugares, chutava e desferia socos contra a barriga da criança, além de afundá-la na piscina colocando seu pé sobre sua barriga, afogando-a, e de torcer seu braço". Ele foi indiciado por crime de tortura majorada. As agressões teriam acontecido quando a vítima tinha de 3 a 5 anos.
Logo após o depoimento da mãe da menina sobre as agressões sofridas pela filha, uma foto íntima da cabeleireira foi vazada nas redes sociais. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) investiga a participação do vereador no vazamento da imagem. A mulher decidiu denunciar as agressões após tomar conhecimento da morte do menino Henry.
Além de Jairinho, Monique Medeiros também está presa pela morte do menino. A mãe de Henry escreveu diversas cartas desde que foi presa contando que era monitorada pelo ex-advogado do casal, André França. A professora também sustenta a versão de que Jairinho é um homem perigoso. A Polícia Civil do Rio indiciou o casal por homicídio duplamente qualificado.