Henry Borel morreu aos 4 anos de idade. Padrasto e mãe do menino foram acusados e estão presos por homicídio
Henry Borel morreu aos 4 anos de idade. Padrasto e mãe do menino foram acusados e estão presos por homicídioReprodução internet
Por O Dia
Rio - Após a conclusão do inquérito do caso Henry, Leniel Borel, o pai do menino, desabafou nas redes sociais e afirmou que 'a justiça está começando a ser feita'. Henry, de 4 anos, morreu no dia 8 de março, vítima de uma sessão de tortura e agressão por parte do padrasto, o Dr. Jairinho,  segundo apontam as investigações da Polícia Civil.
No Instagram, Leniel compartilhou um novo clique do filho, sorrindo usando um gorro de Natal, e agradeceu a todos que ajudaram a esclarecer o caso da morte do menino. "Henry, hoje vimos a justiça começando a ser feita. Gratidão a todos que têm nos ajudado na busca pela verdade: Deus, obrigado primeiramente pelo filho maravilhoso que me deste. Agradeço por atender nossas orações, não deixar nada encoberto e fazer prevalecer sua justiça. O seu grande amor me constrange todo dia! Obrigado à Polícia Civil, à imprensa e meus advogados pelo trabalho incansável e diligente. A todos os amigos, família e igreja, muito obrigado pelas orações, palavras de carinho e todo apoio que temos recebido diariamente. Juntos seremos sempre mais fortes!", escreveu.
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O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (3) e indiciou Jairinho e Monique por homicídio duplamente qualificado. O vereador foi denunciado ainda por tortura nos dias 2 e 12 de fevereiro, a mãe da criança por omissão quanto à tortura do dia 12. Devido à finalização do inquérito, Monique perdeu a chance de ser ouvida novamente pela polícia depois de sustentar em seus primeiros depoimentos que o menino teria sofrido um acidente doméstico.
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O delegado que presidiu o caso, Henrique Damasceno, explica o discurso de que Monique foi calada é 'descabido', pois ela teve a oportunidade de se manifestar durante seus depoimentos, que duraram horas.  Ainda segundo Damasceno, por lei, a mãe do menino ainda poderá se manifestar por duas vezes em juízo. 
Há um mês presa, Monique Medeiros passou a escrever cartas ao ex-marido e ao delegado que investiga a morte do menino. Nas cartas, a professora diz estar arrependida pela morte do filho e implora para que seja ouvida novamente pela Polícia Civil. "Preciso dar a versão verdadeira do que aconteceu! Esse relato é apenas um desabafo de uma mãe que clama pela verdade', escreve ela em um trecho.
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Quanto a Jairinho, nesta segunda-feira (3), a Comissão de Justiça e Redação aprovou o prosseguimento da denúncia que pode resultar na cassação do vereador. O relator sorteado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Vereadores do Rio foi o vereador Luiz Ramos Filho (PMN). Com a definição do relator, o vereador Dr. Jairinho será notificado, em até cinco dias, e deve apresentar sua defesa por escrito.