Entre os mortos, três não tinham anotações criminais: Diogo Barbosa Gomes, que chegou a ser notificado em um procedimento por desacato a policiais em 2014 e 2015; Natan Oliveira de Almeida não tinha nenhuma passagem pela polícia. Em depoimento, um parente disse que descobriu que Natan estaria trabalhando para o tráfico do Jacarezinho havia três meses. Já Caio da Silva Figueiredo, 17 anos, era da cidade de Paracambi e não tinha antecedentes. Em depoimento, uma familiar informou que ele era usuário de drogas e havia se mudado para a comunidade há poucos meses.
Outros 12 mortos tinham passagens por outros crimes como furto a transeunte, roubo, uso de entorpecente, porte ilegal de armas e ameaça. Um dos mortos tinha uma passagem por tráfico quando adolescente: Raí Barreiros de Araujo.
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Os suspeitos disseram também que foram submetidos a agressões. A instituição informou que o fato será apurando internamente. As mortes teriam acontecido em pelo menos 10 diferentes regiões da comunidade. Os dados foram extraídos dos 12 registros de ocorrências feitos pela polícia. Em apenas um local, foram contabilizados sete óbitos de suspeitos.