De acordo com o secretário Soranz, em 2019 foram 35,6 milhões de atendimentos. O gestor citou ainda a queda do volume de procedimentos nos hospitais, de 1,9 milhão no primeiro quadrimestre de 2016 para 1,2 milhão no primeiro quadrimestre de 2020.
Nos centros de saúde, unidades básicas de saúde, postos de saúde e unidades mistas, o volume de procedimentos foi de 14 milhões no primeiro quadrimestre de 2016 para 1,6 milhão no 1º quadrimestre de 2020. “A crise na saúde vem de antes da pandemia da covid-19. A queda é expressiva na prestação de serviço adequado à população”, avaliou Soranz.
O secretário municipal de saúde apresentou também auditorias que ainda estão em andamento. Entre elas, o acompanhamento da execução orçamentária e financeira das ações de enfrentamento da pandemia, de março a dezembro de 2020, e as aquisições feitas para o combate da doença, de fevereiro a julho de 2020, pela Secretaria Municipal de Saúde e pela RioSaúde. O objetivo é verificar a economicidade destas aquisições.
Vereadores discutiram contratação de OSs
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara do Rio, Paulo Pinheiro (PSOL) mostrou-se preocupado com a empresa pública RioSaúde que, segundo ele, está sendo trocada pelas Organizações Sociais de Saúde (OSs) no comando e na gestão do setor da cidade do Rio, em especial na Atenção Primária, e questionou a presença da OS Viva Rio, desqualificada pela gestão municipal anterior.
Apesar do questionamento, Daniel Soranz afirmou que não há denúncia de irregularidades ou corrupção em relação à OS Viva Rio. "A organização foi desqualificada pelo governo Crivella, mas argumentou na Justiça que os problemas registrados no pagamento de salários e na prestação de serviços deveu-se aos atrasos constantes da Prefeitura do Rio à instituição", explicou o secretário.