Publicado 20/05/2021 16:35 | Atualizado 20/05/2021 16:36
Rio - A pandemia que agravou o abismo social entre ricos e pobres no Brasil tem na solidariedade uma válvula de escape. A vontade de ajudar vem em várias partes: anônimos e celebridades, ONGs, multinacionais e startups. O momento é urgente: um estudo da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB), divulgado em abril, apontou que quase seis em cada dez casas no Brasil (59,4%) apresentaram algum grau de insegurança alimentar nos últimos quatro meses do ano passado.
A pesquisa 'Efeitos da Pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil' indicou que, entre as 2 mil pessoas que participaram da amostra, 31,7% delas relatou insegurança leve, 12,7% moderada, e 15% grave. No último, há falta de alimento.
Alexandre Souza é fundador da 11 Minutos, startup do setor de compra e venda de automóveis. A concessionária promete aos clientes a venda do carro de forma regularizada em apenas 11 minutos. O braço social da empresa estipulou que, a cada automóvel vendido, pratos de comida serão doados em comunidades do Rio.
"As startups e as empresas em crescimento acelerado têm tantas preocupações que acabam esquecendo um detalhe importante, que é a responsabilidade social. Mais de 27% da população brasileira vive em situação de insegurança alimentar. São pessoas que não sabem se vão conseguir comer hoje ou amanhã", comenta Souza.
"Você consegue trabalhar quando está com fome? Você consegue estudar quando está com fome? Sabemos que não existe possibilidade de resolver todos os problemas do Brasil, mas se cada empresário fizer sua parte, construiremos uma rede forte de alto impacto".
O comerciante Vander Felipe também entrou na onda das doações. Dono de um restaurante no Bairro de Fátima, o empresário realiza doações todos os dias da semana, no almoço e no jantar. A entrega é feita para as pessoas em situação de rua no Centro.
A pesquisa 'Efeitos da Pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil' indicou que, entre as 2 mil pessoas que participaram da amostra, 31,7% delas relatou insegurança leve, 12,7% moderada, e 15% grave. No último, há falta de alimento.
Alexandre Souza é fundador da 11 Minutos, startup do setor de compra e venda de automóveis. A concessionária promete aos clientes a venda do carro de forma regularizada em apenas 11 minutos. O braço social da empresa estipulou que, a cada automóvel vendido, pratos de comida serão doados em comunidades do Rio.
"As startups e as empresas em crescimento acelerado têm tantas preocupações que acabam esquecendo um detalhe importante, que é a responsabilidade social. Mais de 27% da população brasileira vive em situação de insegurança alimentar. São pessoas que não sabem se vão conseguir comer hoje ou amanhã", comenta Souza.
"Você consegue trabalhar quando está com fome? Você consegue estudar quando está com fome? Sabemos que não existe possibilidade de resolver todos os problemas do Brasil, mas se cada empresário fizer sua parte, construiremos uma rede forte de alto impacto".
O comerciante Vander Felipe também entrou na onda das doações. Dono de um restaurante no Bairro de Fátima, o empresário realiza doações todos os dias da semana, no almoço e no jantar. A entrega é feita para as pessoas em situação de rua no Centro.
"A gente pensa que está apenas ajudando quando fazemos esse tipo de doação alimentar. Na verdade, nós é que estamos nos ajudando. A troca é intensa, assim como o sentimento de gratidão", diz o comerciante. "Se o poder público não a parte dele, devemos, enquanto sociedade, comunidade, fazermos a nossa".
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