Publicado 14/06/2021 11:52
Rio - A Polícia Militar lançou nesta segunda-feira (14) o Bairro Seguro, um programa de polícia de proximidade nos moldes das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e do Segurança Presente. O Bairro Seguro irá atuar, na primeira etapa, em 28 locais, 27 deles na capital e um em Maricá (veja a lista no fim da matéria). fotogaleria
A ideia é estreitar a comunicação da população com os policiais militares, que atuarão sempre nos mesmos locais, 24h por dia. Além do policiamento ostensivo, cada bairro terá um número de telefone e Whatsapp disponíveis para denúncias anônimas sobre crimes ocorridos na localidade.
A ideia é estreitar a comunicação da população com os policiais militares, que atuarão sempre nos mesmos locais, 24h por dia. Além do policiamento ostensivo, cada bairro terá um número de telefone e Whatsapp disponíveis para denúncias anônimas sobre crimes ocorridos na localidade.
Ao todo, serão 392 PMs envolvidos, 280 em efetivo fixo. Segundo a corporação, não haverá falta de policiamento nas ruas com a implementação do projeto - novas turmas foram formadas em dezembro no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). Os profissionais que atuarão no Bairro Seguro foram escolhidos pela corporação a partir de análises de perfil, e participaram de um curso de relacionamento interpessoal.
"Esse programa foi concebido com muito carinho para ter sucesso nos bairros onde fomos criados. São policiais preparados para se inserirem no dia a dia dos bairros. Estarão convivendo com os moradores, trocando informações e à distância de um simples telefonema", explicou o secretário da Polícia Militar, coronel Rogério Figueiredo
O Bairro Seguro contará com 84 viaturas personalizadas com a logo do programa e o nome da região de patrulhamento. Um projeto piloto já tem atuado há alguns meses no Jardim Sulacap e na Avenida Abelardo Bueno, em Jacarepaguá.
O Bairro Seguro contará com 84 viaturas personalizadas com a logo do programa e o nome da região de patrulhamento. Um projeto piloto já tem atuado há alguns meses no Jardim Sulacap e na Avenida Abelardo Bueno, em Jacarepaguá.
Claudio Castro garante que o projeto não irá concorrer com o conceito do Segurança Presente, que já existe em parte da Região Metropolitana. "Vamos deixar o Segurança Presente na linha dele, os corredores turísticos, de comércio, e um outro programa para que as famílias possam circular nos bairros. Precisávamos de uma polícia que voltasse a ser próxima da população. Não adianta pegar o mesmo programa, e enlatar o estado inteiro nele. O Estado é diverso", afirmou o governador, durante a cerimônia de apresentação do programa no Quartel General da PM, no Centro.
"Estudamos que seria importante a questão do celular, o fato de termos carros, e não motos ou bicicletas. Esse programa vem ao encontro da necessidade da população de conhecer o policial pelo nome".
As regiões escolhidas para a primeira versão do Bairro Presente são:
Leme
Urca
São Conrado
Bangu
Magalhães Bastos/Mallet
Padre Miguel
Realengo
Sulacap
Campo Grande (Campo Grande I e II)
Barra da Tijuca (Américas, Marapendi, Barra, Vargem Grande e Vargem Pequena)
Itanhangá
"Estudamos que seria importante a questão do celular, o fato de termos carros, e não motos ou bicicletas. Esse programa vem ao encontro da necessidade da população de conhecer o policial pelo nome".
As regiões escolhidas para a primeira versão do Bairro Presente são:
Leme
Urca
São Conrado
Bangu
Magalhães Bastos/Mallet
Padre Miguel
Realengo
Sulacap
Campo Grande (Campo Grande I e II)
Barra da Tijuca (Américas, Marapendi, Barra, Vargem Grande e Vargem Pequena)
Itanhangá
Jacarepaguá (Abelardo Bueno)
Olaria
Penha
Ilha do Governador (Portuguesa e Jd. Guanabara)
Cachambi
Oswaldo Cruz/Campinho
Cascadura/Quintino
Ramos
Pavuna
Vila da Penha
Itaipuaçu, em Maricá
Olaria
Penha
Ilha do Governador (Portuguesa e Jd. Guanabara)
Cachambi
Oswaldo Cruz/Campinho
Cascadura/Quintino
Ramos
Pavuna
Vila da Penha
Itaipuaçu, em Maricá
Projeto pode ser ampliado para novos lugares
Segundo o major Leonardo Nogueira, à frente do programa, a escolha dos bairros se deu a partir dos números disponibilizados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), autarquia que mapeia e analisa dados criminais registrados em delegacias do estado. Ele admite que o programa pode ser ampliado para outros bairros.
"Nós fizemos um levantamento junto ao ISP e foi perceptível a necessidade dessas áreas receberem policiamento. Não pretendemos tirar policiamento de uma região para colocar em outra. Bairros que estão com números bons não podem se tornar bairros perigosos. O lançamento contempla 28 localidades, e ainda teremos outras duas etapas. Vamos contemplar outros bairros que o Instituto de Segurança Pública prevê", afirma o major Nogueira.
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