O relator Danniel Librelon (Republicanos)Divulgação
Por O Dia
Publicado 17/06/2021 20:11
Rio - Começou nesta quinta-feira, oficialmente, o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que irá apurar a atuação do poder público no desaparecimento de crianças no estado do Rio.
Participaram da reunião o relator Danniel Librelon (Republicanos), o presidente Alexandre Knoploch (PSL), a vice-presidente Renata Souza (Psol) e a deputada membro Lucinha (PSDB).
Publicidade
Os parlamentares ouviram representantes da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), da Defensoria Pública do Estado, do Ministério Público, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), da Polícia Civil e  de empresas de telefonia como Tim, Vivo e Claro.
Dentre os assuntos debatidos, esteve o caso de três meninos que desapareceram no dia 27 de dezembro do ano passado na comunidade Castelar, em Belford Roxo. Até o momento, não se sabe o paradeiro de Lucas Matheus da Silva, 8 anos, Alexandre da Silva, 10 anos, e Fernando Henrique Ribeiro, 11 anos.
Publicidade
Outro levantamento da Comissão de Inquérito foi o não cumprimento da Lei 9.182/21, o Alerta Pri, que obriga as operadoras de telefonia a disparar mensagens de SMS e de aplicativos como WhatsApp com informações sobre crianças e adolescentes desaparecidos no estado do Rio de Janeiro.
O relator da CPI, deputado Danniel Librelon, pontuou ainda a necessidade das telefônicas ajudarem na divulgação da cartilha com instruções sobre como agir em caso de desaparecimentos de pessoas. "Sabemos que a Defensoria Pública lançou uma cartilha com instruções, seria de grande importância que as empresas telefônicas também deixassem esse conteúdo para o público", disse.
Publicidade
Além disso, Librelon destacou o trabalho da Comissão para a conseguir ajudar milhares de famílias no estado, mas também salientou que ainda faltam mecanismos para que a busca seja mais transparente.
"Temos certeza de que a Comissão conseguirá trazer as respostas que esperamos, mas é fundamental que tenhamos um cadastro único no Estado do Rio e que ele seja compartilhado por todos aqueles que atuam na linha de frente dos desaparecimentos. Também precisamos lembrar que falta um programa de acolhimento para os familiares", frisou.
Publicidade
 
Leia mais