Publicado 23/06/2021 18:44
Rio - Quatros meses depois de lançado, o projeto CarioCAD já ajudou 1,7 mil famílias que pertencem ao Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal. São famílias com renda igual ou abaixo de meio salário mínimo (R$ 550,00) que precisam de ajuda para conseguir seus benefícios. Dessas, 775 foram ações no CadÚnico: 546 novos cadastros realizados e 229 atualizações; e 925 usuários encaminhados para o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de sua região.
O CarioCAD visita de forma itinerante locais que concentram os maiores bolsões de pobreza da cidade, em busca da população com esse perfil. São pessoas que não têm condições, financeiras ou sociais, por absoluta falta de informação, de buscarem os benefícios a que têm direito. Desde fevereiro, o microônibus do projeto já esteve em Costa Barros, Jacarezinho, Comunidade Triângulo, Praça da Cruz Vermelha, Parque Madureira, Parque Esperança e Rua Leopoldina Borges, em Anchieta, Ladeira de Santa Maria, na Taquara, Kelsons, na Penha Circular, e Comunidade Agrícola, no Alto da Boa Vista.
Nessas comunidades são muitas as jovens que criam filhos sozinhas, sem poder contar nem mesmo com a ajuda dos pais. É o caso de Jeniffer Araújo e Luana Martins, ambas com 18 anos, que foram buscar o CadÚnico na ação realizada na Ladeira de Santa Maria. Mãe do pequeno Theo, de seis meses, Jeniffer conta com a ajuda de amigos e vizinhos e sonha em ser médica. "Quero estudar, estou terminando o ensino médio, mas com filho pequeno é mais difícil", disse. Luana deixou a carreira de modelo para cuidar de Lara Sofia, de um ano. "O pai mora perto mas não é presente. Agora eu quero fazer faculdade de arquitetura ou engenharia", contou Luana.
Na Comunidade Agrícola Marlingue Serafim, 48 anos, foi buscar informações para se inscrever no CadÚnico. Desempregada, ela cuida sozinha da neta Mariana, 6 anos, filha de seu único filho. "Já tinha ouvido falar mas não tinha muita informação. Agora sei que posso ter benefícios", explicou a bombeira civil que também trabalha como arrumadeira mas no momento está sem nenhuma renda.
A meta da Secretaria é acrescentar 48 mil novas famílias na base de dados do CadÚnico no Rio. Essa é a quantidade que falta para que todas as 458.525 famílias consideradas vulneráveis no Rio, segundo dados do governo federal, sejam inseridas nesse cadastro. A ideia é alcançar quem não consegue chegar aos Cras, levando esse serviço à população e assim facilitar o atendimento às famílias do Sistema Único de Assistência Social (Suas) com perfil elegível para acesso a programas de transferência de renda direta.
É por meio do CadÚnico que a população acessa programas sociais Bolsa Família, Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida), Carteira do Idoso, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros. Ele foi criado pelo governo federal para levantar como vivem os brasileiros mais pobres e funciona como uma base de dados. Por isso é fundamental que as informações sejam atualizadas regularmente, mesmo que não haja mudanças. O cadastro identifica famílias com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Para se inscrever, o responsável familiar deve apresentar a seguinte documentação: CPF ou título de eleitor, documento de emissão nacional (carteira de identidade, carteira de trabalho ou certidão de nascimento) e comprovante de residência. Para outros membros da família é exigido documento de emissão nacional e, no caso de crianças e adolescentes, a apresentação também de declaração da escola.
Nessas comunidades são muitas as jovens que criam filhos sozinhas, sem poder contar nem mesmo com a ajuda dos pais. É o caso de Jeniffer Araújo e Luana Martins, ambas com 18 anos, que foram buscar o CadÚnico na ação realizada na Ladeira de Santa Maria. Mãe do pequeno Theo, de seis meses, Jeniffer conta com a ajuda de amigos e vizinhos e sonha em ser médica. "Quero estudar, estou terminando o ensino médio, mas com filho pequeno é mais difícil", disse. Luana deixou a carreira de modelo para cuidar de Lara Sofia, de um ano. "O pai mora perto mas não é presente. Agora eu quero fazer faculdade de arquitetura ou engenharia", contou Luana.
Na Comunidade Agrícola Marlingue Serafim, 48 anos, foi buscar informações para se inscrever no CadÚnico. Desempregada, ela cuida sozinha da neta Mariana, 6 anos, filha de seu único filho. "Já tinha ouvido falar mas não tinha muita informação. Agora sei que posso ter benefícios", explicou a bombeira civil que também trabalha como arrumadeira mas no momento está sem nenhuma renda.
A meta da Secretaria é acrescentar 48 mil novas famílias na base de dados do CadÚnico no Rio. Essa é a quantidade que falta para que todas as 458.525 famílias consideradas vulneráveis no Rio, segundo dados do governo federal, sejam inseridas nesse cadastro. A ideia é alcançar quem não consegue chegar aos Cras, levando esse serviço à população e assim facilitar o atendimento às famílias do Sistema Único de Assistência Social (Suas) com perfil elegível para acesso a programas de transferência de renda direta.
É por meio do CadÚnico que a população acessa programas sociais Bolsa Família, Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida), Carteira do Idoso, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros. Ele foi criado pelo governo federal para levantar como vivem os brasileiros mais pobres e funciona como uma base de dados. Por isso é fundamental que as informações sejam atualizadas regularmente, mesmo que não haja mudanças. O cadastro identifica famílias com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Para se inscrever, o responsável familiar deve apresentar a seguinte documentação: CPF ou título de eleitor, documento de emissão nacional (carteira de identidade, carteira de trabalho ou certidão de nascimento) e comprovante de residência. Para outros membros da família é exigido documento de emissão nacional e, no caso de crianças e adolescentes, a apresentação também de declaração da escola.
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