Publicado 09/07/2021 19:03
Rio - Uma mulher, identificada como Maria Tania da Silva, fingiu, por nove meses, estar grávida para que seu companheiro não terminasse o relacionamento, segundo a Polícia Civil. Para manter o casamento, a mulher chegou a ir a 15ªDP (Gávea), para registrar o sumiço de seu suposto filho recém-nascido. Ele teria sumido do Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul.
Na unidade policial, após relatar o desaparecimento do bebê, Maria deu também uma nova versão do que poderia ter acontecido. Ela disse aos agentes, que uma amiga que a acompanhou durante o parto, podia ter furtado a criança. Diante das acusações, a polícia abriu uma investigação para tentar encontrar a suposta ladra e esclarecer o caso.
Em uma terceira versão, quando Maria Tania voltou à delegacia, ela informou que teria dado a menor para a amiga cuidar. Localizada pela polícia, a tal amiga, que tinha sido acusada de furtar o bebê, disse que nunca chegou a ver a criança, já que Maria tinha dito que ela tinha morrido horas após o parto.
Após a descoberta de toda a trama criada pela mulher, a polícia a chamou para esclarecimentos. Na unidade policial, ela afirmou que mentiu por todo esse tempo, pois tinha medo que o marido a deixasse. O homem, que também chegou a ser ouvido, disse que foi enganado por nove meses e que parentes já tinham até comprado presentes para o bebê.
Pela mentira, Tania agora foi indiciada por denunciação caluniosa, que é quando alguém mente à polícia por falso crime. O caso foi encaminhado ao Ministério Público.
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