Publicado 12/07/2021 15:07 | Atualizado 12/07/2021 19:36
Rio - Ruas, bares e baladas do Rio tiveram aglomerações durante o fim de semana, mesmo com as restrições contra a disseminação do coronavírus na cidade. As determinações da prefeitura estão em vigor até o próximo dia 26 e as taxas de transmissão em todo o estado seguem em risco moderado, de acordo com o painel covid Rio. A letalidade continua a maior do país, em 5,79%
A Lapa, no Centro da cidade, local conhecido pela vida boêmia, chamou a atenção para a quantidade de pessoas nas ruas. O RJTV1 da TV Globo mostrou diversos bares abertos e sem respeitar as normas de segurança sanitária, como distanciamento de mesas e a obrigatoriedade do uso das máscaras. Internautas usaram as redes sociais para reclamar das ruas lotadas durante toda a última semana.
"A lapa é sempre lotada?", disse um usuário na sexta-feira (9). Na quarta-feira (7), outra jovem também reclamou sobre a falta de consciência dos frequentadores da região. "Gente, mas a Lapa tá LOTADA? Que pandemia é essa que não tá acontecendo por aqui", escreveu.
A Olégario Maciel, rua famosa pelos bares na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, também lotou de frequentadores com estabelecimentos e calçadas cheias. Uma internauta se revoltou com a publicação da prefeitura sobre uma festa interrompida em outro ponto da cidade e respondeu: "Para de mentira, vai no Leblon a noite, na Olegário Maciel, na Barra da Tijuca. Guarda Municipal do lado de inúmeras aglomerações sem fazer nada. Vocês são uma piada!", declarou.
A Lapa, no Centro da cidade, local conhecido pela vida boêmia, chamou a atenção para a quantidade de pessoas nas ruas. O RJTV1 da TV Globo mostrou diversos bares abertos e sem respeitar as normas de segurança sanitária, como distanciamento de mesas e a obrigatoriedade do uso das máscaras. Internautas usaram as redes sociais para reclamar das ruas lotadas durante toda a última semana.
"A lapa é sempre lotada?", disse um usuário na sexta-feira (9). Na quarta-feira (7), outra jovem também reclamou sobre a falta de consciência dos frequentadores da região. "Gente, mas a Lapa tá LOTADA? Que pandemia é essa que não tá acontecendo por aqui", escreveu.
A Olégario Maciel, rua famosa pelos bares na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, também lotou de frequentadores com estabelecimentos e calçadas cheias. Uma internauta se revoltou com a publicação da prefeitura sobre uma festa interrompida em outro ponto da cidade e respondeu: "Para de mentira, vai no Leblon a noite, na Olegário Maciel, na Barra da Tijuca. Guarda Municipal do lado de inúmeras aglomerações sem fazer nada. Vocês são uma piada!", declarou.
"Na Olegário Maciel não tem Covid, né???", desabafou outra internauta. Também na Barra da Tijuca, uma festa dentro do hotel Hyatt causou aglomeração na pista de dança, que não tem permissão para funcionar, de acordo com o decreto de restrição da prefeitura, publicado no Diário Oficial no ultimo dia 9. De acordo com a norma, bares e restaurantes precisam respeitar a distância entre mesas de 1,5 metro. Realização de festas que precisem de autorização temporária em áreas públicas e particulares também seguem proibidas.
Em nota, o hotel Hyatt informou que "ao locar seu espaço para um evento, o hotel trabalha antecipadamente com os organizadores para garantir a segurança de todos e o respeito aos protocolos do município do Rio de Janeiro. " O estabelecimento também lamentou que "alguns participantes não tenham seguido os requisitos, que foram compartilhados previamente com os organizadores". O Hyatt reforçou que continua "seguindo todos as regulamentações referentes à prevenção da COVID-19, bem como as políticas da marca como parte de nosso Compromisso Global de Cuidado e Limpeza", completou a nota.
No ultimo sábado (10), protocolos estabelecidos pela prefeitura do Rio em conjunto com a Conmebol foram descumpridos durante a final da Copa América. A permissão do acesso do público ao Maracanã foi decidido na sexta-feira, com algumas regras que impediriam a disseminação da covid-19 durante o evento.
No ultimo sábado (10), protocolos estabelecidos pela prefeitura do Rio em conjunto com a Conmebol foram descumpridos durante a final da Copa América. A permissão do acesso do público ao Maracanã foi decidido na sexta-feira, com algumas regras que impediriam a disseminação da covid-19 durante o evento.
Segundo a SMS, houve "aglomeração nos acessos ao estádio gerado pela desorganização no credenciamento de convidados, pois não houve escalonamento de horário de chegada à partida, além da insuficiência da estrutura de acolhimento montada pelo organizador", destacou a pasta. A CBF será multada em R$54 mil pela infração considerada "gravíssima". O estádio recebeu 10% da capacidade em cada setor.
De acordo com a Secretaria de Ordem Pública (Seop), ações contra o descumprimento das medidas impostas pelo decreto foram realizadas durante todo este fim de semana. As fiscalizações resultaram na aplicação de 11 infrações sanitárias, incluindo multas aplicadas a pessoas flagradas sem máscara de proteção facial e a bares e estabelecimentos por descumprimento das regras contidas em decreto municipal, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de segunda-feira(12).
Ainda no fim de semana, com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, festas e eventos clandestinos foram interrompidos nos bairros de Vargem Grande, Engenho de Dentro, Taquara, Barra da Tijuca e Campo Grande. Desde o início do ano, 149 festas e eventos clandestinos foram encerrados em toda a cidade.
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