Programa conta, até o momento, com 84 viaturas e 392 policiais militaresVinicius Manhaes
Publicado 13/07/2021 18:34 | Atualizado 13/07/2021 18:36
Rio - O programa Bairro Seguro completa um mês nesta quarta-feira (14) e já realizou 3.748 ações, como visitas e reuniões, voltadas para estreitar a integração com as comunidades locais. A iniciativa do Governo do Rio e da Secretaria de Estado de Polícia Militar foi criada a partir do princípio da polícia de proximidade e atende a moradores de 29 bairros da Região Metropolitana.
Com três viaturas, equipes de policiais militares atuam nos bairros contemplados 24 horas por dia. Os PMs responsáveis por cada área atendida criam uma rede de relacionamento com a comunidade local. O programa conta, até o momento, com 84 viaturas e 392 policiais militares com dedicação exclusiva. Há ainda o reforço diário de 116 policiais contratados pelo Regime Adicional de Serviço (RAS).
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Todos os policiais receberam treinamento específico. Como os indicadores referentes a junho deste ano ainda estão em fase final de auditagem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), ainda não é possível aferir a queda da incidência criminal nas áreas contempladas pelo programa. Segundo a Polícia Militar, um comparativo feito em duas áreas da capital fluminense utilizadas para desenvolver o projeto piloto do programa mostrou que a presença permanente dos policiais e a integração com a comunidade são fundamentais para a redução de crimes.
Os dois projetos pilotos foram realizados a partir de novembro do ano passado em duas áreas da Zona Oeste, no entorno da Avenida Abelardo Bueno, em Jacarepaguá, e em Sulacap. Nessas duas áreas, entre novembro de 2020 a março de 2021, houve uma redução superior a 15% dos roubos de rua e de veículos, em comparação com novembro de 2019 e março de 2020.
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Atuando de forma coordenada com o comando do batalhão da área, os policiais do Bairro Seguro seguem duas diretrizes, sendo elas o contato permanente com a comunidade local e patrulhamento dinâmico nas áreas do bairro com maior incidência criminal. No primeiro mês de atuação, os militares já registraram 3.024 visitas a estabelecimentos comerciais, 518 visitas domiciliares, 206 ações sociais, além de sete prisões de criminosos e também apreenderam cinco armas.
Os registros da atuação 24 horas apontam que 46,3% das atividades aconteceram no período da manhã e tarde, e, 53,7% durante a noite e madrugada. “Tão ou mais importante que os números é o caráter preventivo do programa. Essa presença constante e interativa contribui para o aumento da sensação de segurança no bairro e para a redução da criminalidade”, afirmou o Major Leonardo Nogueira, porta-voz do Bairro Seguro.
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As áreas contempladas pelo programa são Urca, Cachambi, Cascadura/Quintino, Oswaldo Cruz/Campinho, Itaipuaçu, Sulacap, Realengo, Padre Miguel, Bangu, Magalhães Bastos/Mallet, Penha, Olaria, Jardim Guanabara, Portuguesa, Abelardo Bueno, Leme, Ramos, São Conrado, Barra, Américas, Marapendi, Vargem Pequena, Vargem Grande, Itanhangá, Campo Grande I, Campo Grande II, Pavuna e Vila da Penha.
O Bairro Seguro vai se expandir para outras áreas da Região Metropolitana e também do interior. Para isso, no entanto, será preciso um estudo sobre o perfil de cada área, a disponibilidade de recursos humanos e materiais.
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