Publicado 29/08/2021 14:46 | Atualizado 29/08/2021 14:49
Rio - A falta de chuva no mês de agosto refletiu nas torneiras e no bolso de quem mora em cidades da Região Metropolitana do Rio. Os reservatórios que abastecem o estado estão abaixo da capacidade e a situação é preocupante. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, a previsão é que os reservatórios na região sudeste continuem em níveis críticos no próximo mês. Com os índices em níveis preocupantes, a previsão é que se tenha menos água para consumir e gerar energia elétrica.
Para a dona de casa Fátima Cristina, ligar o ventilador em casa é apenas para refrescar o ambiente. "A gente escuta os especialistas falando que sem água a energia aumenta. Todo mês falam em bandeira vermelha. Aqui agora é assim, ventilador ligado por 30 minutos e depois desliga. Estamos economizando também na hora de lavar louças e roupas. Tudo tem que ser limitado", disse a moradora de Itaboraí.
Quem passa pelo problema, precisa economizar para comprar."Você precisa colocar na balança para planejar os gastos. Aqui, por exemplo, apenas a geladeira fica na tomada quando não estamos em casa. Hoje, não é só a questão da crise hídrica, tudo pesa no bolso. Com esses aumentos absurdo, se não economizar não tem dinheiro nem mesmo para as compras de mês", reclama a cabeleireira Mara Pacheco, também moradora de Itaboraí.
Conforme divulgado pela TV Globo, através do RJ2, um dos maiores sistemas de abastecimento de água da Região Metropolitana está operando abaixo do normal. A vazão do Imunana Laranjal já atinge 88%.
"A população precisa evitar o desperdício de água com serviços não-essenciais que gastam muita água", informou a Cedae.
Em junho, a taxa extra da energia foi para R$ 6,24 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Já em julho, subiu para R$ 9,49 centavos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que por conta da crise hídrica a conta de luz deve aumentar em setembro. A taxa extra deve ficar entre R$ 15 e R$ 20 para cada 100 quilowatts-hora.
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