Publicado 03/09/2021 09:10
Rio - Após a revitalização da quadra em frente à Escola Municipal José Lins do Rego, em Cachambi, na Zona Norte do Rio, o local será reinaugurado no próximo sábado com o nome de Kathleen Romeu, em homenagem à jovem grávida morta em ação da polícia. Durante a semana será realizada uma intervenção de grafite no mesmo local. Pensado e realizado por jovens em formação na Agência de Redes Para Juventude, o projeto 'Contra-Ataque' tem como ferramentas o basquete e a cultura de rua para o desenvolvimento de moradores do território.
Além da homenagem, a ação prevê oficinas de basquete com crianças da região, entre 8 e 14 anos, clínicas, torneios com participação de atletas profissionais, batalhas de rimas e grafitaço ao longo de setembro. A partir de 21 de setembro o Projeto Jacaré Basquete também terá inicio na região e irá oferecer aulas gratuitas semanais para um público de 10 e 15 anos.
Ainda no mês de setembro, outra ação da agência terá novas fases: a 'Do Beco', que começou com uma oficina de grafite. No dia 12 de setembro, o grupo da ação e outros artistas da Zona Norte irão realizar um mutirão de grafite na Escola Municipal Thomas Jefferson, na Pavuna. Todas as atividades serão documentadas e mostradas aos alunos do 8º e 9º anos da Escola Municipal Escultor João Veloso, Pavuna, no dia 27 de setembro, quando haverá um misto de palestra e bate-papo sobre a importância do grafite na sociedade.
O trabalho da agência
A Agência de Redes Para Juventude apoia há 10 anos jovens de favelas e periferias do Rio a se desenvolverem e criarem ações nos seus territórios. Agora com sede própria na Glória (fruto de parceria com o Instituto Unibanco), ela é coordenada por duas mulheres: Veruska Delfino e Valquíria Oliveira. Cinco mil jovens já passaram pela metodologia da Agência na última década e foram multiplicadores dessas ideias.
Entre as pautas das formações, a cultura de periferia ainda é o centro, mas agora somada também a ações de ajuda humanitária e retomada dos estudos, duas urgências da juventude de periferia colocadas em função do contexto pandêmico. A Agência de Redes Para Juventude é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
A Agência de Redes Para Juventude apoia há 10 anos jovens de favelas e periferias do Rio a se desenvolverem e criarem ações nos seus territórios. Agora com sede própria na Glória (fruto de parceria com o Instituto Unibanco), ela é coordenada por duas mulheres: Veruska Delfino e Valquíria Oliveira. Cinco mil jovens já passaram pela metodologia da Agência na última década e foram multiplicadores dessas ideias.
Entre as pautas das formações, a cultura de periferia ainda é o centro, mas agora somada também a ações de ajuda humanitária e retomada dos estudos, duas urgências da juventude de periferia colocadas em função do contexto pandêmico. A Agência de Redes Para Juventude é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
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