Publicado 03/09/2021 14:28
Rio - A cidade do Rio registrou, nesta sexta-feira, novos indicadores que mostram quedas tímidas nos números de hospitalizações, infecções e mortes pela covid-19 na cidade. A série histórica do painel de monitoramento do coronavírus do governo mostra que a capital chegou a ter 95% dos leitos de UTI ocupados até o fim de agosto. Na manhã desta sexta (3), o índice foi de 87%. Antes da divulgação municipal, autoridades sanitárias consideraram a possibilidade do município enfrentar uma "quarta onda" de covid. A prefeitura alertou, no entanto, que o momento deve examinado com "cautela".
Os registros de infecção também tiveram queda. Entre os dias de 13 de agosto até 20 do último mês, classificada como 'semana 33' no Painel Rio Covid-19, a quantidade de casos de síndromes gripais confirmadas chegou a 52,2 mil. Já a 'semana 34' (20 até 27 de agosto) contabilizou 37,9 mil casos.
O índice de contagem de óbitos por data de ocorrência mostra que, a partir do dia 26 de agosto, a taxa de mortes teve discreta queda. Na quinta-feira da semana passada (26) a média móvel - índice que acompanha a quantidade média da semana - de pessoas que não resistiram ao vírus era de 70; nesta quinta foram contabilizados 57 óbitos.
O subsecretário da Vigilância Sanitária, Márcio Garcia, reconheceu e apontou o recrudescimento dos índices de monitoramento durante o 35° Boletim Epidemiológico da cidade, mas disse que os dados ainda precisam ser acompanhados com cautela e atenção.
"Podemos observar nos últimos dias um declínio dos atendimentos na rede de urgência emergência. Seguimos avaliando para entender o perfil desse declínio nos próximos dias. Em relação aos casos confirmados, depois desse aumento importante do número de casos a gente tem uma estabilidade em um platô alto que precisamos observar com bastante cautela como vai ser a ocorrência em relação aos casos nos próximos dias, mas a tendência de aumento não seguiu. Temos certa estabilidade analisando os dados da última semana epidemiológica, e o número de óbitos tem um comportamento semelhante", afirmou.
Márcio Garcia avaliou que o que acontece na cidade do Rio acompanha a tendência registrada nos outros países, que também enfrentaram a chegada da variante Delta, indicando um maior número de infecções, mas com estabilidade nos casos graves e óbitos pela doença.
Os registros de infecção também tiveram queda. Entre os dias de 13 de agosto até 20 do último mês, classificada como 'semana 33' no Painel Rio Covid-19, a quantidade de casos de síndromes gripais confirmadas chegou a 52,2 mil. Já a 'semana 34' (20 até 27 de agosto) contabilizou 37,9 mil casos.
O índice de contagem de óbitos por data de ocorrência mostra que, a partir do dia 26 de agosto, a taxa de mortes teve discreta queda. Na quinta-feira da semana passada (26) a média móvel - índice que acompanha a quantidade média da semana - de pessoas que não resistiram ao vírus era de 70; nesta quinta foram contabilizados 57 óbitos.
O subsecretário da Vigilância Sanitária, Márcio Garcia, reconheceu e apontou o recrudescimento dos índices de monitoramento durante o 35° Boletim Epidemiológico da cidade, mas disse que os dados ainda precisam ser acompanhados com cautela e atenção.
"Podemos observar nos últimos dias um declínio dos atendimentos na rede de urgência emergência. Seguimos avaliando para entender o perfil desse declínio nos próximos dias. Em relação aos casos confirmados, depois desse aumento importante do número de casos a gente tem uma estabilidade em um platô alto que precisamos observar com bastante cautela como vai ser a ocorrência em relação aos casos nos próximos dias, mas a tendência de aumento não seguiu. Temos certa estabilidade analisando os dados da última semana epidemiológica, e o número de óbitos tem um comportamento semelhante", afirmou.
Márcio Garcia avaliou que o que acontece na cidade do Rio acompanha a tendência registrada nos outros países, que também enfrentaram a chegada da variante Delta, indicando um maior número de infecções, mas com estabilidade nos casos graves e óbitos pela doença.
Prefeitura mantém decreto de medidas restritivas, mas reduz prazo
Com base nos índices avaliados, a prefeitura do Rio decidiu manter o decreto de medidas restritivas que limita a ocupação dos espaços de uso coletivo na cidade até o dia 13 de setembro, seis dias a menos do que a previsão anterior.
Boates, salões de festas e danceterias continuam com o funcionamento proibido. Bares, restaurantes e quiosques só podem permitir a presença de cariocas sentados com distanciamento de 1,5 metros entre as mesas, além da limitação da capacidade na área interna de espaços comerciais, permitindo apenas 60% a 40% do público dependendo do estabelecimento.
A vigilância genômica do município ainda registrou que 86% dos casos de covid no Rio são da variante Delta, no entanto, os próprios secretários reconheceram que o número pode ser maior. A Secretaria Estadual de Saúde registrou na última terça-feira que 96% das infecções são da mesma cepa. O estado do Rio já ultrapassou 1 milhão de infecções confirmadas do vírus.
Boates, salões de festas e danceterias continuam com o funcionamento proibido. Bares, restaurantes e quiosques só podem permitir a presença de cariocas sentados com distanciamento de 1,5 metros entre as mesas, além da limitação da capacidade na área interna de espaços comerciais, permitindo apenas 60% a 40% do público dependendo do estabelecimento.
A vigilância genômica do município ainda registrou que 86% dos casos de covid no Rio são da variante Delta, no entanto, os próprios secretários reconheceram que o número pode ser maior. A Secretaria Estadual de Saúde registrou na última terça-feira que 96% das infecções são da mesma cepa. O estado do Rio já ultrapassou 1 milhão de infecções confirmadas do vírus.
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