Publicado 07/09/2021 08:07
Rio - A jovem Débora Adelino da Conceição, de 20 anos, vai ser enterrada nesta terça-feira no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. A cerimônia de sepultamento começa às 13h. Ela foi morta após ser baleada, na manhã de domingo (5), durante um baile funk no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A irmã de Débora, de 16 anos, também foi baleada e está internada em estado grave no Hospital Getúlio Vargas, na Penha.
Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito pelos tiros é Patrick Jorge de Assis, de 19 anos, namorado de Débora. Patrick teria atirado na direção da jovem e a irmã entrou na briga, sendo atingida na cabeça. Elas foram socorridas e levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Maré, e, em seguida, transferidas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Débora não resistiu aos ferimentos. Familiares estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento do corpo, mas não quiseram falar com a imprensa. O corpo da jovem foi liberado na manhã de segunda-feira (6).
Logo após atirar contra as duas irmãs, Patrick teria sido sequestrado por traficantes da região e morto por eles. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), as investigações estão em andamento para apurar os crimes de feminicídio contra Débora Adelino da Conceição, de 20 anos, e de homicídio contra Patrick Jorge de Assis, de 19 anos; além da tentativa de feminicídio contra a jovem de 16 anos.
Testemunhas estão sendo ouvidas e diligências estão sendo realizadas em busca de informações que ajudem a esclarecer o caso.
Questionada sobre o baile ser realizado mesmo diante das restrições impostas na cidade do Rio, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) informou que "não realiza ações que possam colocar em risco a integridade física tanto das pessoas que residem naquela localidade quanto dos agentes de fiscalização, tendo em vista tratar-se de local que sofre influência do crime organizado, com necessidade de operação policial e riscos concretos de conflito armado na área", alegou a pasta.
Questionada sobre o baile ser realizado mesmo diante das restrições impostas na cidade do Rio, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) informou que "não realiza ações que possam colocar em risco a integridade física tanto das pessoas que residem naquela localidade quanto dos agentes de fiscalização, tendo em vista tratar-se de local que sofre influência do crime organizado, com necessidade de operação policial e riscos concretos de conflito armado na área", alegou a pasta.
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