Publicado 15/09/2021 08:09
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram, nesta quarta-feira, uma operação para cumprir 13 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão contra milicianos que atuam em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A investigação identificou que o grupo atuava explorando sinal de TV clandestino, venda de gás, água, além de práticas de agiotagem, extorsão a comerciantes com a cobrança de taxas de segurança e controle sobre pontos de mototáxi, mediante cobranças, com ameaças e violência.
A denúncia foi recebida pelo Juízo da 1ª Vara Especializada da Capital, responsável pela expedição dos mandados. Entre os denunciados estão quatro policiais militares e ex-PMs. Também foi deferida pela Justiça a suspensão do exercício da função dos agentes envolvidos.
De acordo com a denúncia, o grupo constituía uma milícia conhecida como "Comunidade amiga" ou "Carlinho Azevedo" atuante nas localidades da Malvina, Venda Velha, Parque José Bonifácio e Pau Branco, situadas no município da Baixada Fluminense. A investigação teve início a partir de inquéritos que apuravam homicídios que tinham menção à organização criminosa que atuava nessas regiões.
De acordo com a denúncia, o grupo constituía uma milícia conhecida como "Comunidade amiga" ou "Carlinho Azevedo" atuante nas localidades da Malvina, Venda Velha, Parque José Bonifácio e Pau Branco, situadas no município da Baixada Fluminense. A investigação teve início a partir de inquéritos que apuravam homicídios que tinham menção à organização criminosa que atuava nessas regiões.
"Tal organização é estruturalmente ordenada e possui dimensões consideráveis, atuando de forma setorizada, com o objetivo de auferir vantagens, tanto patrimoniais, como de domínio do território e imposição de força, mediante a prática de crimes como homicídios, receptações, extorsões, dentre outros”, destaca a denúncia do MPRJ.
O policial militar Nilson Miranda de Carvalho Neto, vulgo Samurai ou Ninja, é apontado como líder da organização criminosa e, mesmo preso, exercia o controle e recebia valores provenientes das extorsões do grupo.
O policial militar Nilson Miranda de Carvalho Neto, vulgo Samurai ou Ninja, é apontado como líder da organização criminosa e, mesmo preso, exercia o controle e recebia valores provenientes das extorsões do grupo.
Também estão denunciados à Justiça:
1- Thiago Gutemberg de Almeida Gomes, vulgo Curisco;
2- Wesley Silva de Almeida, vulgo Nanaiga ou Chanaiga;
3- Paulo Vitor Viana Firmino, vulgo PV;
4- Bruno Barbosa de Abreu, vulgo Bruno do Pau Branco;
5- Leandro da Silva Arante, vulgo Neguinho Menor;
6- Carlos Henrique Silveira dos Santos, vulgo Nego do Gás;
7- Cristiano Militão de Souza, vulgo Cabelinho;
8- Douglas Alves da Silva, vulgo Cupim;
9- Alan dos Santos Farias, vulgo Paraíba;
10- Alex Bonfim de Lima Silva, vulgo Alex Armeiro;
11- Wallace Patrique Cardozo Lucas;
12- Marcos Antonio Roque de Lima, vulgo Tonho da Água.
2- Wesley Silva de Almeida, vulgo Nanaiga ou Chanaiga;
3- Paulo Vitor Viana Firmino, vulgo PV;
4- Bruno Barbosa de Abreu, vulgo Bruno do Pau Branco;
5- Leandro da Silva Arante, vulgo Neguinho Menor;
6- Carlos Henrique Silveira dos Santos, vulgo Nego do Gás;
7- Cristiano Militão de Souza, vulgo Cabelinho;
8- Douglas Alves da Silva, vulgo Cupim;
9- Alan dos Santos Farias, vulgo Paraíba;
10- Alex Bonfim de Lima Silva, vulgo Alex Armeiro;
11- Wallace Patrique Cardozo Lucas;
12- Marcos Antonio Roque de Lima, vulgo Tonho da Água.
A ação acontece por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/RJ) e conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI).
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