Publicado 16/09/2021 12:40
Rio -O governador do estado do Rio, Cláudio Castro, participou do lançamento do programa Casa Pra Gente, nesta quinta-feira (16), no Palácio Guanabara, nas Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. A iniciativa prevê a construção de moradias e reformas de conjuntos habitacionais, melhorias em imóveis de áreas de vulnerabilidade social e assistência técnica para famílias de comunidades. Também esteve presente na cerimônia o secretário estadual de Infraestrutura e Obras, Max Lemos.
"Esse é o maior programa habitacional na história do Rio de Janeiro não só em números de habitações populares atingidas, mas em números de investimento. São 50 mil moradias nos próximos cinco anos, ou seja, a cada ano, nós vamos contratar para construção dez mil moradias no estado do Rio de Janeiro. Esse e um número jamais imaginado[...] O investimento total será de R$6,5 bilhões", pontuou o secretário.
A expectativa do governo é de que cerca de 200 mil pessoas sejam beneficiadas com o programa. Segundo Max Lemos, as primeiras 7 mil serão destinadas à pessoas que, atualmente vivem com o aluguel social como sobreviventes da catástrofe da Serra, em 2011. O programa também prevê a reforma de 60 conjuntos habitacionais com mais de dez anos de existência e um investimento de R$200 milhões, além da melhoria de dez mil moradias em comunidades e assistência para 15 mil famílias carentes.
Cláudio Castro pontuou a necessidade de investimento em reformas de conjuntos que não passam por manutenção. "Não é porque é social que tem que ser mal feito e que tem que ser ruim. Social tem que ser bem feito, tem que usar bem o dinheiro público. O político que faz tinha que olhar o seguinte 'eu moraria com a minha família aqui?' Não moraria [...] Não adianta só subir parede[...] tem que fazer com qualidade, com respeito para a população", completou.
Cada unidade habitacional terá área mínima de 45m² e máxima de 50m², com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, podendo ser adaptável para pessoas com deficiência. Serão beneficiadas famílias com renda de até R$ 2 mil e que se enquadrem em critérios estabelecidos nas diretrizes sociais.
Fases do programa
De acordo com o subsecretário de Habitação, Allan Borges, a previsão é que as 10 mil primeiras unidades contratadas estejam com frente de obras até 2022. Esta primeira fase do programa vai diminuir o passivo histórico existente no Estado do Rio de Janeiro.
"Estão previstas a retomada de obras de unidades habitacionais paralisadas e/ou inacabadas, demandas oriundas de chamamentos públicos que foram distratadas, realocação de vítimas da tragédia da Região Serrana, beneficiários do aluguel social e cumprimento de ações civis públicas", explicou.
Todas as regiões beneficiadas
Há projetos para construção de unidades habitacionais em todas as regiões. Apenas na capital, estão previstas 2,8 mil unidades, entre elas demandas reprimidas do Complexo do Alemão e do Jacarezinho. Já na Baixada Fluminense, serão 2 mil moradias. Estão incluídas ainda 300 unidades habitacionais em São Gonçalo, 250 em Itaboraí e 100 em Tanguá.
Na Região Serrana, serão construídas 1.088 casas para atender às vítimas das chuvas de dezembro de 2011. No Médio Paraíba, estão previstas 932 unidades e no Centro-Sul outras 700. No Noroeste Fluminense, serão erguidas 800 moradias e no Norte 630. Na Costa Verde e Região dos Lagos, serão 400 unidades, 200 em cada região.
Fases do programa
De acordo com o subsecretário de Habitação, Allan Borges, a previsão é que as 10 mil primeiras unidades contratadas estejam com frente de obras até 2022. Esta primeira fase do programa vai diminuir o passivo histórico existente no Estado do Rio de Janeiro.
"Estão previstas a retomada de obras de unidades habitacionais paralisadas e/ou inacabadas, demandas oriundas de chamamentos públicos que foram distratadas, realocação de vítimas da tragédia da Região Serrana, beneficiários do aluguel social e cumprimento de ações civis públicas", explicou.
Todas as regiões beneficiadas
Há projetos para construção de unidades habitacionais em todas as regiões. Apenas na capital, estão previstas 2,8 mil unidades, entre elas demandas reprimidas do Complexo do Alemão e do Jacarezinho. Já na Baixada Fluminense, serão 2 mil moradias. Estão incluídas ainda 300 unidades habitacionais em São Gonçalo, 250 em Itaboraí e 100 em Tanguá.
Na Região Serrana, serão construídas 1.088 casas para atender às vítimas das chuvas de dezembro de 2011. No Médio Paraíba, estão previstas 932 unidades e no Centro-Sul outras 700. No Noroeste Fluminense, serão erguidas 800 moradias e no Norte 630. Na Costa Verde e Região dos Lagos, serão 400 unidades, 200 em cada região.
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