Publicado 17/09/2021 19:40
Rio - As determinações impostas pela Justiça do Rio parecem não fazer efeito para os consórcios dos ônibus do Estado. No dia 30 de julho deste ano, por exemplo, o Ministério Público (MP) ajuizou uma ação contra a Intersul de Transportes pedindo para que diversas linhas voltassem a circular na cidade, porém, não foi cumprido. Uma delas, a 464 (Maracanã x Siqueira Campos), está sem circular há pelo menos dois anos, de acordo com pessoas que utilizavam esta linha para se locomover.
A decisão provisória favorável pela volta do 464 foi emitida pela 2ª Vara Empresarial da Capital. À época, a Justiça havia determinado pena de multa de R$ 5 mil por infração cometida. Após 20 dias da decisão, o DIA foi às ruas e notou que a linha não havia voltado a circular.
Na Ação Pública ajuizada em julho, a 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital observou que, após fiscalizações realizadas pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), foi constatado que a linha estava inoperante sem autorização e sem aviso por parte da concessionária à população, o que o MPRJ classificou como “um claro sinal de desrespeito ao interesse público”.
Já nesta última terça-feira (14), o MP voltou a cobrar não só a volta da linha 464 (Maracanã x Siqueira Campos), mas também de outras linhas na cidade, como por exemplo a 944 (Pavuna x Engenheiro Rubens Paiva - Circular). Na determinação, a pasta havia dado até 48h para que o consórcio Internorte cumprisse com seu dever e retomasse a circulação dos ônibus, porém, mais uma vez, não foi cumprido.
Nesta noite, O DIA foi novamente às ruas e encontrou os pontos vazios e sem os ônibus. Um morador da Pavuna, identificado como Fábio de Souza, de 40 anos, informou à reportagem que a linha 944 não passa pelo bairro há pelo menos seis meses.
"Eu tenho um barzinho que fica de frente para o ponto. Tem bastante tempo que não vejo esse ônibus passar por aqui. Ele me ajudava muito para voltar para casa, agora eu dou meus pulos para conseguir andar pelo bairro. Além disso, temos várias transportadoras aqui e os trabalhadores dependem dele. Está bem ruim para nosso lado", afirmou o morador.
Publicado 17/09/2021 19:40
Rio - As determinações impostas pela Justiça do Rio parecem não fazer efeito para os consórcios dos ônibus do Estado. No dia 30 de julho deste ano, por exemplo, o Ministério Público (MP) ajuizou uma ação contra a Intersul de Transportes pedindo para que diversas linhas voltassem a circular na cidade, porém, não foi cumprido. Uma delas, a 464 (Maracanã x Siqueira Campos), está sem circular há pelo menos dois anos, de acordo com pessoas que utilizavam esta linha para se locomover.
A decisão provisória favorável pela volta do 464 foi emitida pela 2ª Vara Empresarial da Capital. À época, a Justiça havia determinado pena de multa de R$ 5 mil por infração cometida. Após 20 dias da decisão, o DIA foi às ruas e notou que a linha não havia voltado a circular.
Na Ação Pública ajuizada em julho, a 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital observou que, após fiscalizações realizadas pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), foi constatado que a linha estava inoperante sem autorização e sem aviso por parte da concessionária à população, o que o MPRJ classificou como “um claro sinal de desrespeito ao interesse público”.
Já nesta última terça-feira (14), o MP voltou a cobrar não só a volta da linha 464 (Maracanã x Siqueira Campos), mas também de outras linhas na cidade, como por exemplo a 944 (Pavuna x Engenheiro Rubens Paiva - Circular). Na determinação, a pasta havia dado até 48h para que o consórcio Internorte cumprisse com seu dever e retomasse a circulação dos ônibus, porém, mais uma vez, não foi cumprido.
Nesta noite, O DIA foi novamente às ruas e encontrou os pontos vazios e sem os ônibus. Um morador da Pavuna, identificado como Fábio de Souza, de 40 anos, informou à reportagem que a linha 944 não passa pelo bairro há pelo menos seis meses.
"Eu tenho um barzinho que fica de frente para o ponto. Tem bastante tempo que não vejo esse ônibus passar por aqui. Ele me ajudava muito para voltar para casa, agora eu dou meus pulos para conseguir andar pelo bairro. Além disso, temos várias transportadoras aqui e os trabalhadores dependem dele. Está bem ruim para nosso lado", afirmou o morador.
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