Publicado 21/09/2021 13:18
Rio - A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) fez uma nova apreensão de parafusos e grampos usados na fixação de trilhos de trem, escondidos em uma loja no mercadão de Madureira nesta terça-feira (21). O material seria furtado do sistema da SuperVia. A ação ocorre menos de 24 horas depois que cerca de uma tonelada do mesmo material foi apreendida no mesmo bairro. A quantidade encontrada nesta terça pela polícia ainda não foi revelada.
Na ação desta segunda (20), os investigadores teriam chegado ao local após denúncias. O material tem peças usadas na fixação de trilhos como parafusos, grampos e grilhões. "Nossos agentes foram até lá se passando por clientes e se depararam com essa carga que pode passar de uma tonelada", disse o delegado.
Questionado sobre o prejuízo causado pelos Furtos, o titular da DRF disse que o material não tem valor de revenda em ferros velhos. "Esses objetos são feitos de ferro, não chegam nem a 1 kg, então possuem um valor irrisório. O mais grave é a retirada deles das ferrovias, o que gera uma instabilidade nos trens. Pelo que apuramos com o funcionários da loja, eles seriam usados em trabalhos religiosos", explicou Mello.
Ainda segundo ele, esse material era comprado pela loja por intermédio de usuários de drogas que retiram o material da linha férrea. Dois funcionários da Supervia foram acionados e avaliam a carga furtada. Segundo esses profissionais da Supervia, uma pequena parte do material furtado deve ser reaproveitado, a outra está em condições ruins, o que deve impedir a utilização. "Alguns vão virar sucata, não tem o que fazer", disse o funcionário.
Ainda segundo ele, esse material era comprado pela loja por intermédio de usuários de drogas que retiram o material da linha férrea. Dois funcionários da Supervia foram acionados e avaliam a carga furtada. Segundo esses profissionais da Supervia, uma pequena parte do material furtado deve ser reaproveitado, a outra está em condições ruins, o que deve impedir a utilização. "Alguns vão virar sucata, não tem o que fazer", disse o funcionário.
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