Publicado 24/09/2021 10:33
Rio - Familiares de Jonathan Melo, de 23 anos ainda tentam entender o que aconteceu com o técnico de enfermagem a partir do momento em que o jovem sumiu até ser encontrado morto, em uma lixeira, na Avenida Brasil, na altura de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, na última terça-feira (21). O rapaz, que era morador de Nilópolis, na Baixada Fluminense, havia ido comemorar o aniversário de uma tia, no último dia 17, em um bar na Lapa e desapareceu durante a madrugada.
Flávia Lemos, cozinheira, de 43 anos, outra tia de Jonathan, diz que ele sumiu logo depois de avisar sobre o bolo. “Eles saíram para curtir. Em uma determinada hora da madrugada ele avisou a minha irmã sobre o bolo […] quando ela voltou, ele já não estava mais”,
Segundo Flávia, uma das pessoas que estava no bar alertou que o jovem saiu do estabelecimento com outro homem que supostamente foi retirado do local por um segurança. No entanto, ao sair para procurá-lo, a tia de Jonathan não o encontrou do lado de fora. A partir daí, os familiares passaram a ligar para o celular do rapaz e uma pessoa chegou a atender informando que havia comprado o aparelho e depois parou de atender. Além disso, um amigo do jovem tentou contato por mensagem, por volta das 7h, no sábado e Jonathan enviou fotos deitado, com o rosto machucado, alegando que estaria no Jacaré, comunidade da Zona Norte.
Na terça-feira a família recebeu uma ligação com a notícia de que o jovem havia sido encontrado morto.
“Deixamos cartazes em tudo quanto é comunidade com foto dele e com o número da minha irmã, por isso uma pessoa ligou informando que era policial e que tinha encontrado o corpo dele”, disse a cozinheira.
“Deixamos cartazes em tudo quanto é comunidade com foto dele e com o número da minha irmã, por isso uma pessoa ligou informando que era policial e que tinha encontrado o corpo dele”, disse a cozinheira.
Flávia diz que o jovem era querido por todos que o conheciam. “Jonathan era uma pessoa incrível, trabalhador, estudioso. Faltavam dois anos para se formar na área da saúde, ele era técnico de enfermagem. Era amado por todos, alegre, divertido. Para Jonathan não tinha momento triste, ele trazia alegria por onde passava”, disse Flávia.
Jonathan foi enterrado nesta quinta-feira (23), no cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
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