Publicado 24/09/2021 10:35 | Atualizado 24/09/2021 15:47
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), confirma que está em investigação um caso suspeito de febre maculosa no município de São João da Barra.
A amostra coletada pelo município será enviada para análise no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses da Fiocruz-RJ, que é referência no assunto. A previsão é que o resultado fique pronto em até sete dias.
O governo trabalha em parceria com as equipes de vigilância da prefeitura de São João da Barra, que estão tentando determinar o provável local da infecção, além de fazer a coleta de parasitas (vetores) para serem encaminhados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) para identificação.
Este ano, até o momento, foram registrados 12 casos de febre maculosa e três óbitos no Estado do Rio de Janeiro: em Campos, Itaperuna e São João da Barra. Em 2020, foram 12 casos e dois óbitos.
O governo trabalha em parceria com as equipes de vigilância da prefeitura de São João da Barra, que estão tentando determinar o provável local da infecção, além de fazer a coleta de parasitas (vetores) para serem encaminhados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) para identificação.
Este ano, até o momento, foram registrados 12 casos de febre maculosa e três óbitos no Estado do Rio de Janeiro: em Campos, Itaperuna e São João da Barra. Em 2020, foram 12 casos e dois óbitos.
Os principais sintomas da febre maculosa são febre alta, dores de cabeça intensas, dor muscular e articular, dor abdominal, diarreia e exantema (erupção geralmente avermelhada que aparece na pele devido à dilatação). Eles costumam aparecer entre dois e 14 dias após a picada do carrapato infectado. Entre os animais que podem hospedar a bactéria estão cavalos, capivaras, marsupiais (gambá) e cães que circulam em região com infestação e transportando o carrapato estrela infectado.
Criança morreu em Campos
Uma criança morreu em Campos dos Goytacazes no dia 31 de agosto por conta da doença, que tem como transmissor o carrapato-estrela. Com o sinal de alerta ligado, o município passou a adotar medidas para evitar que novos casos de febre maculosa surjam.
Uma criança morreu em Campos dos Goytacazes no dia 31 de agosto por conta da doença, que tem como transmissor o carrapato-estrela. Com o sinal de alerta ligado, o município passou a adotar medidas para evitar que novos casos de febre maculosa surjam.
Na busca ativa feita pela Prefeitura, foram encontrados diversos carrapatos na parede da casa onde a criança que morreu morava e também em entulhos ao redor do imóvel, além de constatada a presença de capivara, um dos animais hospedeiro da bactéria, naquela região. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou dedetização específica ao redor da residência e orientação para os moradores quanto aos cuidados para evitar o contato com o vetor da doença. O CCZ só realiza esse tipo de dedetização quando há comprovação da doença. Já a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social atuou na ação com cadastramento das famílias junto ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), além de distribuição de bolsas de alimentos.
Charbell explica ainda que durante a investigação de campo teve ciência de outra criança que morava duas casas após a residência do óbito do dia 31 de agosto. Tratou-se de uma criança de 2 anos, com registro de óbito em janeiro de 2020 em circunstância semelhante, acendendo uma luz de alerta. Mas a SES já descartou que essa criança que veio a óbito em 2020 tenha contraído a doença.
Charbell explica ainda que durante a investigação de campo teve ciência de outra criança que morava duas casas após a residência do óbito do dia 31 de agosto. Tratou-se de uma criança de 2 anos, com registro de óbito em janeiro de 2020 em circunstância semelhante, acendendo uma luz de alerta. Mas a SES já descartou que essa criança que veio a óbito em 2020 tenha contraído a doença.
Prevenção
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas como prevenção à Febre Maculosa. São elas:
. Usar roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro
. Usar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas.
. Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta.
. Usar repelentes de insetos: atualmente já existem repelentes contra carrapatos no mercado.
. Verificar no próprio corpo e nos animais de estimação se estão com carrapatos: após três horas de exposição a áreas de risco é preciso verificar se há a presença de algum carrapato no corpo. Após esse período, o inseto já terá transmitido a bactéria para a pessoa.
. Remover carrapato com uma pinça: pegue com cuidado o carrapato. Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água.
Quanto mais rápido uma pessoa retirar os carrapatos de seu corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos.
. Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta.
. Usar repelentes de insetos: atualmente já existem repelentes contra carrapatos no mercado.
. Verificar no próprio corpo e nos animais de estimação se estão com carrapatos: após três horas de exposição a áreas de risco é preciso verificar se há a presença de algum carrapato no corpo. Após esse período, o inseto já terá transmitido a bactéria para a pessoa.
. Remover carrapato com uma pinça: pegue com cuidado o carrapato. Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água.
Quanto mais rápido uma pessoa retirar os carrapatos de seu corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos.
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