Publicado 28/09/2021 21:42
Rio - A Justiça do Rio manteve a decisão, nesta terça-feira, de submeter a ex-deputada Flordelis e outros nove acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo a júri popular. Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, o desembargador Celso Ferreira Filho.
O recurso da defesa de Flordelis pediu pela anulação do processo por suposta falta de provas do crime. “A nulidade pretendida não merece prosperar pois a decisão de pronúncia traz indícios mínimos de autoria e materialidade quanto ao delito de homicídio na forma tentada imputado à recorrente. Nele não se faz juízo de certeza e nem poderia, pois é mero juízo de delibação, de possibilidade de acusação”, pontuou o relator.
Os advogados da ex-parlamentar também alegaram que ela “jamais planejou, orquestrou ou influenciou a morte da vítima” e tentaram afastá-la das acusações de associação armada e uso de documento falso. “Os depoimentos colhidos, o sigilo levantado das comunicações e a perícia dos telefones celulares, com a extração das mensagens trocadas entre a recorrente e os corréus Flávio, Marzy, Simone, André e Rayane comprovam o vínculo criminoso existente entre eles.”, destacou o relator.
Além de Flordelis, os filhos Adriano Flávio, Simone, Carlos Ubiraci e Marzy, além da neta Rayane, tiveram os recursos negados. Também vão a júri popular André Luiz de Oliveira, o ex-PM Marcos Siqueira Costa e a esposa, Andrea Santos Maia.
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