Policiais realizam operação na estação de São Cristóvão para coibir venda de produtos piratas e furtos FÁbio Costa
Publicado 04/10/2021 12:43
Rio- Por volta das 11h, uma equipe com cerca de 10 policiais militares do Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer) chega a uma das estações de trem da Supervia, para cumprir a operação Estação Limpa. O objetivo era realizar patrulhamento na plataforma, abordagens e combater o comércio ilegal de produtos contrabandeados. Essa é uma das ações feitas regularmente pela unidade da PM que trabalha para combater crimes no espaço ferroviário, integrando também a força-tarefa para reprimir o furto de metais.

No dia 28 de setembro, a estação escolhida foi a de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. O DIA acompanhou a chegada de oito PMs, que saíram do batalhão, localizado em Deodoro. Os agentes conferiram mercadorias que estavam sendo vendidas e apreenderam bonés e relógios piratas. Já as barracas de ambulantes com alimentos foram orientadas a recolher os produtos e encerrar as atividades.

Diariamente, equipes policiais realizam diferentes operações nas estações de trem para tentar apreender drogas, produtos roubados, facas e simulacros de armas que são usados para roubar e furtar passageiros, além de tentarem impedir o furto de cabos e metais da Supervia.

Durante a ação Estação Limpa do dia 28, os militares abordaram um jovem e descobriram que ele estava com um celular que constava como roubado. O rapaz foi conduzido para a 17ª DP (São Cristóvão), onde todo material apreendido também foi apresentado.
Policiais realizam operação na estação de São Cristóvão para coibir venda de produtos piratas e furtos   - Divulgação
Policiais realizam operação na estação de São Cristóvão para coibir venda de produtos piratas e furtos Divulgação


A Polícia Militar é uma das pastas que compõe a força-tarefa, determinada pelo governador Cláudio Castro, para reprimir os furtos de metais cometidos contra concessionárias que prestam serviços à população, como a Supervia.

O GPFer é um dos batalhões que estão empenhados nesta missão, com os 104 agentes atuando ao longo dos 270 km de extensão, das 97 estações de trem do Estado do Rio.

Segundo o porta-voz da corporação, tenente-coronel Ivan Blaz, a PM trabalha como uma força intervencionária de segurança, atuando com base nos dados de inteligência da Polícia Civil e nas informações passadas pela Secretaria de Transporte - outra unidades que compõem a força-tarefa.

“Num primeiro momento, a gente lidava diretamente com a paralisação do Ramal Japeri, que foi a crise que eclodiu naquele momento, por conta do furto de equipamentos e cabos de comunicação elétrica da rede. O GPFer, mesmo sendo um grupamento pequeno, teve a sua ação redimensionado, através do emprego em conjunto com os batalhões das áreas onde mais ocorriam os furtos”, explicou Blaz.

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