Publicado 24/10/2021 18:01 | Atualizado 25/10/2021 07:17
Rio - Um segundo policial militar morreu, neste domingo, com suspeita de febre maculosa, doença transmitida por picada de carrapato, após participar do Curso de Operações de Polícia de Choque (COPC) no Rio de Janeiro. O cabo Mario César Coutinho de Amaral estava sendo monitorado pelo Ambulatório de Febre da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e apresentava estado grave. A Polícia Militar confirmou e lamentou a morte do cabo, que estava na corporação há nove anos e no Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) há quatro, onde era instrutor habilitado no curso. "Que Deus conforte os familiares e amigos do nosso Guerreiro!", disse um trecho da nota.
Um outro PM, identificado como sargento Carlos Eduardo da Silva, faleceu na sexta-feira (22), no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), com suspeita de febre maculosa após participar do mesmo curso de especialização. Na ocasião, a PM informou que os exames complementares estavam sendo realizados pela Fiocruz, onde o militar estava internado quando faleceu, e que outros militares que participavam do curso também estavam sendo acompanhados.
Os laudos da análise da morte do cabo Amaral foram enviados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ainda não há informações sobre o sepultamento. Em nota, o BPChq lamentou mais uma morte e voltou a afirmar que o curso foi interrompido para avaliação de toda equipe de instrução e alunos.
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável, causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. No Brasil, duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos da febre maculosa, são elas a Rickettsia rickettsii, que produz a doença grave registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste, e Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica, produzindo quadros clínicos menos graves.
A transmissão da febre maculosa, em seres humanos, acontece por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses. Ao picar e se alimentar do sangue, o carrapato transmite a bactéria por meio da saliva.
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas são: febre acima de 39ºC e calafrios, de início súbito; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.
A transmissão da febre maculosa, em seres humanos, acontece por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses. Ao picar e se alimentar do sangue, o carrapato transmite a bactéria por meio da saliva.
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas são: febre acima de 39ºC e calafrios, de início súbito; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.
Confira a nota de pesar do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq):
*Estagiária sob supervisão de Thiago Antunes
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