Mãe do morador morto é consolada na frente dos escombrosReprodução
Publicado 25/10/2021 11:36 | Atualizado 25/10/2021 12:12
Rio - Familiares de Gustavo Loureiro Amorim, de 26 anos, morto na manhã deste domingo (24) no desabamento de um prédio de três andares em Nilópolis, na Baixada Fluminense, tentam agilizar a liberação do corpo para realizar o sepultamento do rapaz. Os pais dele estão desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (25) no Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu. O jovem foi a única vítima fatal do acidente que deixou mais três pessoas feridas, entre elas sua irmã, Giovana Loureiro Amorim, de 19 anos.
Segundo a direção do Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse, Nirceia Souza, 62 anos, que morava no terceiro andar do edifício, foi a última paciente a receber alta. O marido dela, Jorge Brandão, 54 anos, sofreu ferimentos apenas no nariz, mas saiu do hospital antes da alta médica. 
A Prefeitura de Nilópolis informou que a área permanece isolada até que saia a conclusão da perícia feita pelos órgãos responsáveis. Após a apresentação do laudo da Polícia Civil, "uma equipe da Defesa Civil fará uma nova perícia em conjunto com o Corpo de Bombeiros e, em seguida, a Secretaria de Serviços Públicos poderá entrar no local para recolher os escombros".
A Polícia Civil também iniciou o trabalho de investigações e já começou a ouvir as testemunhas. Uma das pessoas que prestou depoimento nesta segunda-feira foi Janaína de Santana, moradora da rua onde ocorreu o acidente e tinha identificado uma problema na estrutura do prédio.  
Assim como ela, outros vizinhos alugavam a garagem do prédio para estacionar os carros. Pelo menos três veículos foram soterrados. 
A Prefeitura de Nilópolis disse no domingo que está dando apoio às vítimas do desabamento. A Assistência Social do município vai disponibilizar Aluguel Social de R$ 400 às famílias que não tiveram para onde ir. 
Também no domingo, a Defesa Civil da cidade informou que o prédio não apresentava irregularidade na documentação. 
O desabamento ocorreu no início da manhã e, segundo testemunhas, apenas quatro pessoas e um cachorro estavam no prédio. Cada andar tinha um apartamento e apenas o primeiro e terceiro andar eram ocupados. 
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