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Prefeitura mostra preocupação com a chegada de turistas ao Rio durante o verão

Chegada de estrangeiros vindos de países com baixa cobertura vacinal abre a possibilidade de novas cepas em circulação, avalia secretário municipal de Saúde. Daniel Soranz apoia cobrança de passaporte vacinal para a entrada de estrangeiros

Cristo Redentor recebeu grande movimentação na comemoração dos 90 anos, no dia 12 de outubro. Monumento é muito visitado durante a alta temporadaFabio Costa/Agencia O Dia
Publicado 29/10/2021 10:56
Rio - Com máscaras liberadas em ambientes abertos e uma cobertura vacinal que passou de 65% da população total, o Rio concentras as atenções na alta temporada e se planeja para que a maior circulação de turistas não faça a cidade regredir nos patamares já alcançados. A capital fluminense está há dois meses com o número de óbitos, internações e casos de covid em queda.
O verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro, mas os hotéis da cidade costumam registrar aumento ainda nos primeiros dias do mês. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, diz que a pasta tem uma "preocupação altíssima" com o fluxo de estrangeiros vindos de países que têm baixa cobertura vacinal, como a Rússia, onde apenas 32,7% das pessoas está imunizada. Em comparação, o índice do Brasil está em 55%.
"Temos uma preocupação altíssima com o fluxo de pessoas de outros países entrando na cidade do Rio. Vemos o que está acontecendo na Rússia, que tem uma baixa cobertura vacinal; eles têm uma vacina diferente da nossa, a Sputnik", comentou Soranz, durante apresentação do novo boletim epidemiológico.
O secretário de Saúde do Rio também cobrou que o Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde) tornem obrigatória a apresentação de passaporte vacinal para os visitantes internacionais, como já acontece em outros países. "Os Estados Unidos e países da União Europeia cobram passaporte vacinal. Nosso maior risco é a entrada de uma cepa de um país de baixa cobertura vacinal, que ultrapasse a barreira da vacina", disse Soranz. "A gente espera que isso seja cobrado em voos internacionais e domésticos, também".
Decreto estadual diz que máscara só pode ser retirada em local sem aglomeração
Durante a apresentação do 43º Boletim Epidemiológico, o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz também esclareceu uma das diferenças entre o decreto municipal e o estadual que tornam opcional o uso da máscara em ambientes abertos. O decreto do governo do estado, que entrou em vigor na quinta-feira (29), afirma que a máscara só pode ser retirada em ambientes abertos sem aglomeração. O municipal não tratava de aglomerações. Soranz explicou que vale o estadual:
"Vale a restrição do estado, locais abertos com aglomeração não são permitidos. Mas de qualquer forma, locais abertos são muito melhores do que qualquer local fechado", disse. O secretário também comentou sobre os cariocas que afirmaram que ainda não irão retirar as máscaras, mesmo com o decreto valendo.
"As pesssoas são livres e podem usar a máscaras à vontade. Claro que ainda há um certo grau de insegurança e isso é natural. Qualquer pessoa que pode se sentir insegura deve usar a máscara de maneira inteligente. Se você tem um local que possa ter mais disseminação de covid, óbvio que a pessoa vai preferir permanecer de máscara", comentou.
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Prefeitura mostra preocupação com a chegada de turistas ao Rio durante o verão

Chegada de estrangeiros vindos de países com baixa cobertura vacinal abre a possibilidade de novas cepas em circulação, avalia secretário municipal de Saúde. Daniel Soranz apoia cobrança de passaporte vacinal para a entrada de estrangeiros

Cristo Redentor recebeu grande movimentação na comemoração dos 90 anos, no dia 12 de outubro. Monumento é muito visitado durante a alta temporadaFabio Costa/Agencia O Dia
Publicado 29/10/2021 10:56
Rio - Com máscaras liberadas em ambientes abertos e uma cobertura vacinal que passou de 65% da população total, o Rio concentras as atenções na alta temporada e se planeja para que a maior circulação de turistas não faça a cidade regredir nos patamares já alcançados. A capital fluminense está há dois meses com o número de óbitos, internações e casos de covid em queda.
O verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro, mas os hotéis da cidade costumam registrar aumento ainda nos primeiros dias do mês. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, diz que a pasta tem uma "preocupação altíssima" com o fluxo de estrangeiros vindos de países que têm baixa cobertura vacinal, como a Rússia, onde apenas 32,7% das pessoas está imunizada. Em comparação, o índice do Brasil está em 55%.
"Temos uma preocupação altíssima com o fluxo de pessoas de outros países entrando na cidade do Rio. Vemos o que está acontecendo na Rússia, que tem uma baixa cobertura vacinal; eles têm uma vacina diferente da nossa, a Sputnik", comentou Soranz, durante apresentação do novo boletim epidemiológico.
O secretário de Saúde do Rio também cobrou que o Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde) tornem obrigatória a apresentação de passaporte vacinal para os visitantes internacionais, como já acontece em outros países. "Os Estados Unidos e países da União Europeia cobram passaporte vacinal. Nosso maior risco é a entrada de uma cepa de um país de baixa cobertura vacinal, que ultrapasse a barreira da vacina", disse Soranz. "A gente espera que isso seja cobrado em voos internacionais e domésticos, também".
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Durante a apresentação do 43º Boletim Epidemiológico, o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz também esclareceu uma das diferenças entre o decreto municipal e o estadual que tornam opcional o uso da máscara em ambientes abertos. O decreto do governo do estado, que entrou em vigor na quinta-feira (29), afirma que a máscara só pode ser retirada em ambientes abertos sem aglomeração. O municipal não tratava de aglomerações. Soranz explicou que vale o estadual:
"Vale a restrição do estado, locais abertos com aglomeração não são permitidos. Mas de qualquer forma, locais abertos são muito melhores do que qualquer local fechado", disse. O secretário também comentou sobre os cariocas que afirmaram que ainda não irão retirar as máscaras, mesmo com o decreto valendo.
"As pesssoas são livres e podem usar a máscaras à vontade. Claro que ainda há um certo grau de insegurança e isso é natural. Qualquer pessoa que pode se sentir insegura deve usar a máscara de maneira inteligente. Se você tem um local que possa ter mais disseminação de covid, óbvio que a pessoa vai preferir permanecer de máscara", comentou.
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