Publicado 12/11/2021 15:13
Rio - Amigos e parentes da designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, encontrada morta na última sexta-feira (05), já foram ouvidos pela 167ª DP (Paraty), que investiga o caso. A jovem foi achada sem vida, dentro do quarto, por uma amiga com quem dividia o imóvel, por volta de 11h, em Paraty, na Costa Verde do Rio. Segundo o titular da unidade, delegado Marcelo Haddad, as investigações já estão em fase final.
Thalissa estava com um saco na cabeça e com as mãos amarradas nas costas. A família da designer chegou a cogitar que poderia ser um caso de suicídio, pois a vítima tinha um quadro de depressão, mas a polícia já descartou a hipótese.
"As evidências indicavam que aquilo ali não poderia ser suicídio, a mão estava amarrada nas costas e tem alguns elementos que nós encontramos no exame de necropsia que indicam, com certeza, que se tratou de homicídio", detalhou o delegado.
Segundo Haddad, o local passou por perícia logo no início das investigações, assim como o corpo foi encaminhado para o exame de necropsia. A unidade colheu imagens de câmeras de segurança e conversou com as últimas pessoas que tiveram contato com a vítima, inclusive um casal que acompanhou a jovem até em casa durante a madrugada.
"Todos esses elementos estão sendo analisados e já temos suspeitos do crime porque não há dúvida que se trata de um homicídio. As investigações então estão bem avançadas, mas o procedimento está sob sigilo para não atrapalhar o desenrolar do caso", explicou o delegado.
Segundo ele, as equipes agora aguardam os últimos laudos e as análises das imagens para finalizar o caso.
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