Publicado 20/11/2021 19:41
Rio - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), apresentou um levantamento realizado pela Assessoria Fiscal da Casa que revela as potencialidades da economia na Região do Médio Paraíba. Os dados foram mostrados durante as visitas ao local para divulgar o Fundo Soberano, quinta e sexta-feira (18 e 19 de novembro).
O fundo é uma aplicação de recursos excedentes dos repasses que o estado recebe pela exploração de petróleo e gás, estabelecido pela Emenda Constitucional 86/21 promulgada pelo Parlamento fluminense.
Ceciliano defendeu que o Médio Paraíba é a região mais industrializada do estado, quando considerada a oferta de vagas de empregos proporcionalmente à população local. A área foi a que menos empregos perdeu na crise. Entre 2014 e 2019, esse índice foi de 2,1% contra a média de 13% do estado e 4,1% do Brasil.
Ceciliano defendeu que o Médio Paraíba é a região mais industrializada do estado, quando considerada a oferta de vagas de empregos proporcionalmente à população local. A área foi a que menos empregos perdeu na crise. Entre 2014 e 2019, esse índice foi de 2,1% contra a média de 13% do estado e 4,1% do Brasil.
Apesar disso, o estado está atrasado com relação à regiões industriais em outros locais do país. Enquanto, no Rio, o total de empregos diretos na produção de automóveis, caminhões e ônibus - praticamente toda concentrada no Médio Paraíba - era de 17 mil em 2019; nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina era de, respectivamente, 235 mil, 48 mil, 42 mil e 22 mil.
“Já fomos, até 1985, o segundo estado brasileiro em número de empregos industriais. Hoje, estamos em sexto lugar. Temos que retomar o protagonismo perdido porque a crise mostra que o setor industrial, mesmo na crise, tem muito mais fôlego para segurar empregos do que o setor de serviços, e é um setor indutor de desenvolvimento”, afirmou André Ceciliano.
O deputado diz ainda que o Rio sofre um problema crônico de baixa receita e é urgente que o estado diversifique sua base produtiva, hoje muito dependente dos royalties do petróleo. O Rio é o maior produtor de petróleo do Brasil, respondendo por mais de 85% de toda a produção nacional.
“Somos o segundo PIB do país, por causa da extração do petróleo, mas o 18º em arrecadação per capita, já que ICMS de petróleo e derivados é tributado nos estados consumidores e não nos produtores”, diz.
“Já fomos, até 1985, o segundo estado brasileiro em número de empregos industriais. Hoje, estamos em sexto lugar. Temos que retomar o protagonismo perdido porque a crise mostra que o setor industrial, mesmo na crise, tem muito mais fôlego para segurar empregos do que o setor de serviços, e é um setor indutor de desenvolvimento”, afirmou André Ceciliano.
O deputado diz ainda que o Rio sofre um problema crônico de baixa receita e é urgente que o estado diversifique sua base produtiva, hoje muito dependente dos royalties do petróleo. O Rio é o maior produtor de petróleo do Brasil, respondendo por mais de 85% de toda a produção nacional.
“Somos o segundo PIB do país, por causa da extração do petróleo, mas o 18º em arrecadação per capita, já que ICMS de petróleo e derivados é tributado nos estados consumidores e não nos produtores”, diz.
Entenda o Fundo Soberano
Segundo o deputado, o papel do Fundo Soberano, que ele chama de “passaporte para o futuro”, é planejar o estado para além do petróleo, uma riqueza que um dia vai acabar. Hoje, países de todo o mundo estão revendo suas metas de emissão de carbono na atmosfera.
“A partir de um planejamento de médio e longo prazos, o fundo ajudará o estado a investir em áreas que sejam estruturantes e indutoras do desenvolvimento das regiões”, afirmou o deputado.
Segundo o deputado, o papel do Fundo Soberano, que ele chama de “passaporte para o futuro”, é planejar o estado para além do petróleo, uma riqueza que um dia vai acabar. Hoje, países de todo o mundo estão revendo suas metas de emissão de carbono na atmosfera.
“A partir de um planejamento de médio e longo prazos, o fundo ajudará o estado a investir em áreas que sejam estruturantes e indutoras do desenvolvimento das regiões”, afirmou o deputado.
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