Publicado 25/11/2021 17:44
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), comentou na tarde desta quinta-feira (25) a ação que terminou com dez mortos no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, incluindo um policial militar. Ele negou que operações como estas sejam recorrentes e defendeu as investigações para verificar se houve algum erro na ação.
"Temos trabalhado para melhorar as ações das polícias, mas não creio que sejam recorrentes as ações, mas apoiamos a polícia e não o erro. A operação está sendo investigada e se houver algum erro, o responsável será responsabilizado. A polícia do Rio é a que mais pune seus próprios agentes quando há erro. Aqui ninguém é criança. Ninguém vai camuflado para o mangue trocar tiro com a Polícia de airsoft. Essas pessoas estavam camufladas no mangue, certamente coisa boa não estava fazendo", disse, referindo-se ao fato de seis dos nove mortos na ação de domingo terem sido encontrados com roupas camufladas.
"Temos trabalhado para melhorar as ações das polícias, mas não creio que sejam recorrentes as ações, mas apoiamos a polícia e não o erro. A operação está sendo investigada e se houver algum erro, o responsável será responsabilizado. A polícia do Rio é a que mais pune seus próprios agentes quando há erro. Aqui ninguém é criança. Ninguém vai camuflado para o mangue trocar tiro com a Polícia de airsoft. Essas pessoas estavam camufladas no mangue, certamente coisa boa não estava fazendo", disse, referindo-se ao fato de seis dos nove mortos na ação de domingo terem sido encontrados com roupas camufladas.
A ação policial que deixou um policial e nove homens mortos no Complexo do Salgueiro, no último fim de semana, levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a priorizar, para esta quinta-feira, o retorno do julgamento da ADPF 635 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), conhecida como "ADPF das Favelas". Castro comentou sobre a decisão prevê restrições à realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia e falou sobre as microcâmeras em policiais do Rio.
"Já compramos as bodycams (microcâmeras) para a implantação e ainda até o fim do ano vamos apresentar o Programa de Enfrentamento da Violência nas Comunidades e isso deve ir mitigando a necessidade dessa proibição pelo STF. Esta última operação (do Salgueiro), foi feita toda dentro do estatuto, da legalidade, ela foi comunicada antes. Isso mostra que a nossa Polícia Militar e a Polícia Civil está cumprindo a decisão do STF que não é de que não se tenha operação, mas que tenham desde que balizada em uma série de normas".
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.