Publicado 01/12/2021 14:00
Rio - A força-tarefa da Polícia Civil de combate às milícias ultrapassou a marca de mil prisões, no último dia 25. Para homenagear os agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Draco, que integraram o trabalho especial, o governador do Rio, Cláudio Castro, e o secretário da pasta, delegado Allan Turnowski, realizaram o evento FT1000 para homenagear os policiais, nesta quarta-feira, na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio.
Criada em outubro de 2020 com o objetivo de coibir a criação de currais eleitorais, a força-tarefa conseguiu capturar o principal miliciano do Rio, Wellington da Silva Braga, o Ecko, que acabou morto após reagir a prisão, e dar um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões as organizações criminosas.
“Nós temos um combate ao crime organizado profissional, organizado e efetivo, que entrega. Combate organizado se faz com prisão e asfixia financeira. É muito Importante conseguir o mandado, mas é mais importante prender o criminoso é isso a Polícia Civil sempre fez. Não pode ter medo de assumir compromisso, de assumir meta. Prender é muito mais difícil que fazer papel, e a gente não teve medo, não teve covardia. Está aí o resultado, mais de mil milicianos presos. Com relação a asfixia financeira foram mais R$ 2 bilhões em prejuízo na milícia que vocês deram”, comemorou o secretário da Polícia Civil.
Outra prisão importante da força-tarefa foi a do miliciano Edmilson Gomes, o Macaquinho, em agosto. A corporaçãoconseguiu identificar que ele lucrava, pessoalmente, R$ 400 mil por mês extorquindo moradores e comerciantes das zonas Oeste e Norte.
Se os milicianos não poupam investimentos para fortalecer a organização criminosa, não faltarão investimentos também para a Polícia Civil, de acordo com o governador Cláudio Castro.
“Não temos limite de investimento, porque a milícia e o tráfico também não tem limite de investir. O mínimo que eu preciso é que a nossa polícia seja melhor e mais preparada que eles”, garantiu Castro.
Após a captura de Macaquinho e Ecko, os próximos principais alvos da FT1000 são os paramilitares Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, e Danilo Dias Lima, o Tandera. Rivais no crime, os dois milicianos tem se enfrentado constantemente na Zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense.
“No primeiro escalão, nós já prendemos duas lideranças, Ecko e Macaquinho e estamos trabalhando para que muito em breve outras aconteçam. Esses mil presos dão um prejuízo enorme a organização. Nós não vamos cansar, não vamos recuar, porque nós somos o bem, somos a policial civil e o bem sempre vence o mau”, finalizou Turnowski.
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