Publicado 06/12/2021 19:48
Rio - A Universidade de Oxford, na Inglaterra, vai instalar um centro administrativo na cidade do Rio de Janeiro. Na primeira base da instituição nas Américas, pesquisadores brasileiros atuarão ao lado de pesquisadores ingleses em projetos científicos. Os primeiros estudos já estão em andamento, em temas como covid-19, cardiologia, inteligência artificial e atenção primária. A parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade de Oxford anunciaram a parceria nesta segunda-feira, em evento no Centro Cultural do Ministério da Saúde, no Rio.
O evento contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e de representantes da Universidade de Oxford e do governo britânico no Brasil. Segundo informações do Ministério da Saúde, a previsão é que a unidade seja instalada até o ano que vem. No local, serão desenvolvidas pesquisas científicas na área de Saúde, em conjunto com centros de tecnologia do Ministério da Saúde, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Instituto Nacional do Coração (INC) e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
"A parceria é mais um passo do Brasil na relação com a Universidade de Oxford, que foi a responsável pelo desenvolvimento dos estudos clínicos da vacina AstraZeneca, imunizante contra a Covid-19, que já conta com mais de 118 milhões de doses distribuídas para todo País", diz nota do Ministério da Saúde, acrescentando que o primeiro passo para a parceria se deu durante visita de Queiroga à universidade, na Inglaterra, quando foi assinado o termo de compromisso para a instalação da base científica no Rio.
A iniciativa tem o apoio do Governo Britânico e o suporte acadêmico e científico da Universidade de Siena, na Itália, do Institute for Global Health, do Internacional Vaccines Institute e de outras entidades pelo mundo. No Brasil, a parceria é parte das ações do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, a secretaria investe mais de R$ 150 milhões por ano em pesquisa científica paraatender às necessidades do sistema de saúde brasileiro.
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